08/11/2025 07:16

Após condenação por trama golpista,Bolsonaro pode ficar inelegível até 2062

Após condenação por trama golpista,Bolsonaro pode ficar inelegível até 2062

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na garagem de sua casa, em Brasília, onde está em prisão domiciliar – Pedro Ladeira – 11.set.25/Folhapress O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ficar inelegível até 2062 após ser condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Isso porque será aplicada a inelegibilidade de 8 anos a partir do término da pena. O ex-presidente já estava impedido de disputar eleições até 2030 por condenações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso de poder. O prazo fora das eleições está previsto na Lei de Ficha Limpa, que aplica a penalidade nos casos de condenação dada por órgão judicial colegiado. Na semana passada, o Congresso aprovou uma flexibilização da lei, que ainda aguarda sanção ou veto do presidente Lula (PT). Mas a alteração não se aplicaria a Bolsonaro por excluir da nova regra crimes praticados por organizações criminosas. Bolsonaro foi condenado por tentativa de golpe de Estado, além dos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado. Os ministros decidiram que ele irá cumprir 24 anos e nove meses de reclusão e o restante de detenção. O regime inicial da pena deve ser fechado. Foram condenados pelos mesmos tipos penais, a penas de 2 a 26 anos, os outros sete réus do chamado núcleo crucial do caso, todos ex-ocupantes de altos cargos no governo do ex-presidente. A inelegibilidade de 8 anos após o cumprimento da pena também será aplicada aos demais condenados. Por Portal PE10

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Bolsonaro é condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por plano de golpe

Bolsonaro é condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por plano de golpe

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou nesta quinta-feira (11) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão, com início em regime fechado. O ministro relator, Alexandre de Moraes, votou pela pena, considerando o agravamento de liderar de organização criminosa e atenuantes, em todos os crimes, em razão da idade avançada do ex-presidente. Ele foi acompanhado por Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux, por ter votado pela absolvição de Bolsonaro, decidiu não participar da definição de pena. Além da prisão, Bolsonaro também foi condenado a 124 dias multa, no valor de dois salários mínimos o dia. De início, Moraes sugeriu apenas um salário mínimo, mas o valor foi aumentado por sugestão de Dino, que ressaltou o alto poder aquisitivo do ex-presidente. CondenaçãoPor maioria de votos, Bolsonaro se tornou o primeiro presidente do Brasil a ser condenado por golpe de Estado. O relator, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhando por Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux votou pela absolvição. O placar final foi de 4 a 1. Ele foi condenado pelos seguintes crimes: organização criminosa armada;tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;golpe de Estado;dano qualificado pela violência e ameaça grave (com exceção de Ramagem); edeterioração de patrimônio tombado (também com exceção de Ramagem).Mesmo com a definição da pena, ainda cabe recurso da decisão, o que significa que Bolsonaro e os outros réus não serão presos de imediato. No Brasil, as penas só podem ser executadas depois que o caso transita em julgado, ou seja, depois que acabam todas as possibilidades de recurso. Veredito Jair Bolsonaro no julgamento do plano de golpe Use the column header buttons to sort columns by ascending or descending orderCurrently not sorted Crimes Alexandre de Moraes Flávio Dino Luiz Fux Cármen Lúcia Cristiano Zanin Organização criminosa armada Condenado Condenado Absolvido Condenado Condenado Tentativa abolição violenta do Estado Democrático de Direito Condenado Condenado Absolvido Condenado Condenado Golpe de Estado Condenado Condenado Absolvido Condenado Condenado Dano qualificado contra o patrimônio da União Condenado Condenado Absolvido Condenado Condenado Deterioração de patrimônio tombado Condenado Condenado Absolvido Condenado Condenado Fonte: STF (Supremo Tribunal Federal) Por CNN

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STF tem maioria para condenar Bolsonaro e demais 7 réus por plano de golpe

STF tem maioria para condenar Bolsonaro e demais 7 réus por plano de golpe

A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), formou maioria na Primeira Turma da Corte para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por participação no que seria um plano de golpe contra o resultado da eleição presidencial de 2022. Resta apenas o voto de Cristiano Zanin, mas já não há mais como reverter na Primeira Turma do STF o resultado pela condenação dos réus. O voto de Cármen Lúcia, nesta quinta-feira (11), também formou maioria para condenar os réus: Em relação a Bolsonaro, Ramagem, Garnier, Torres, Heleno e Paulo Sérgio, o placar está em 3 a 1, dada a divergência aberta pelo ministro Luiz Fux, que os absolveu de todos os crimes imputados a eles a partir da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Veredito Jair Bolsonaro no julgamento do plano de golpe Use the column header buttons to sort columns by ascending or descending orderCurrently not sorted Crimes Alexandre de Moraes Flávio Dino Luiz Fux Cármen Lúcia Cristiano Zanin Organização criminosa armada Condenado Condenado Absolvido Condenado Tentativa abolição violenta do Estado Democrático de Direito Condenado Condenado Absolvido Condenado Golpe de Estado Condenado Condenado Absolvido Condenado Dano qualificado contra o patrimônio da União Condenado Condenado Absolvido Condenado Deterioração de patrimônio tombado Condenado Condenado Absolvido Condenado Fonte: STF (Supremo Tribunal Federal) Já sobre Cid e Braga Netto, o placar está em 4 a 0 para condená-los por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (o voto de Fux já havia formado uma maioria de 3 a 0 em relação aos réus). E em 3 a 1 por demais crimes denunciados pela PGR, também dada a divergência. O voto de Cármen Lúcia segue o relatório apresentado pelo ministro Alexandre de Moraes. Além da magistrada, Flávio Dino também votou por condenar todos os oito réus pelo que seria o plano de golpe. Veredito Mauro Cid no julgamento do plano de golpe Use the column header buttons to sort columns by ascending or descending orderCurrently not sorted Crimes Alexandre de Moraes Flávio Dino Luiz Fux Cármen Lúcia Cristiano Zanin Organização criminosa armada Condenado Condenado Absolvido Condenado Tentativa abolição violenta do Estado Democrático de Direito Condenado Condenado Condenado Condenado Golpe de Estado Condenado Condenado Absolvido Condenado Dano qualificado contra o patrimônio da União Condenado Condenado Absolvido Condenado Deterioração de patrimônio tombado Condenado Condenado Absolvido Condenado Fonte: STF (Supremo Tribunal Federal) Crimes No caso de Ramagem, o réu não responde aos crimes de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, mais relacionados aos ataques contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023 (a “última esperança” da organização criminosa, segundo a PGR). Em maio, a Câmara dos Deputados aprovou um pedido de suspensão da ação penal contra o parlamentar, que foi acatado, em parte, pela Primeira Turma. Com isso, o deputado responde somente aos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, que teriam ocorrido antes (ou estariam ocorrendo desde antes) de sua diplomação como parlamentar. Voto da maioriaA ministra Cármen Lúcia concluiu que a PGR apresentou “prova cabal” de uma empreitada criminosa organizada, conduzida por meio de “milícia digital” para atacar o Judiciário, especialmente a Justiça Eleitoral e as urnas eletrônicas. “Os fatos que são descritos desde a denúncia e a referência acusatória à imputação não foram negados na sua essência”, disse logo no início de seu voto. Cármen Lúcia atribuiu a liderança da organização criminosa a Bolsonaro, afirmando que ele não foi arrastado para os atos, mas era o “causador” da insurgência. E apontou, ainda, que havia um acervo consistente para comprovar planos de ruptura institucional e de permanência forçada no poder. Tenho como comprovado pela Procuradoria-Geral da República que Bolsonaro praticou os crimes imputados a ele na condição de líder da organização criminosaCármen Lúcia, ministra do STFSobre Mauro Cid, considerou que ele teve atuação efetiva, indo além da questão das urnas, e participou ativamente de atos criminosos. Para a ministra, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de golpe de Estado não podem ser absorvidos, como defendeu Luiz Fux, mas analisados de forma separada. Ou seja: os réus, para ela, devem ser condenados por ambos. Texto em atualização. Por CNN

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Voto de Cármen Lúcia hoje pode ser decisivo se condena ou absolve Bolsonaro

Voto de Cármen Lúcia hoje pode ser decisivo se condena ou absolve Bolsonaro

Trama golpista: julgamento volta nesta quinta com voto de Cármen Lúcia A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresenta o quarto voto no julgamento que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados por participação na tentativa de golpe de Estado em 2022. A sessão será retomada nesta quarta-feira (10) e está marcada para começar às 14h. Já há maioria para condenar o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-ministro da Casa Civil Braga Netto pelo crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O voto da ministra poderá ser decisivo para o placar em relação a outros réus. Dois ministros já votaram pela condenação de todos os réus aos crimes: Alexandre de Moraes, relator do caso, e Flávio Dino. Ainda não foram definidas as penas, mas Moraes sugeriu somar as punições. Dino defendeu penas diferentes, conforme o grau de envolvimento de cada réu. O ministro Luiz Fux divergiu parcialmente, propondo a absolvição parcial ou total para os réus. No caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, concluiu que não há provas para a condenação. Via Portal PE10

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Julgamento: Fux vota para anular processo contra Bolsonaro

Julgamento: Fux vota para anular processo contra Bolsonaro

O ministro Luiz Fux votou pela incompetência do Supremo Tribunal Federal (STF) para julgar a ação. O magistrado já tinha dito isso no recebimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), no mês de março. Meu voto é no sentido de reafirmar a jurisprudência dessa corte. Concluo, assim, pela incompetência absoluta do STF para o julgamento desse processo, na medida que os denunciados já havia perdidos seus cargos”, prosseguiu. “Sinteticamente, o que vou me referir é que não estamos julgando pessoas com prerrogativa de foro. Estamos julgando pessoas que não têm prerrogativa de foro. O fundamento apontado nas preliminares é a ausência de prerrogativa de foro”, destacou Fux. Fux defendeu o julgamento em plenário. “Ao julgar em uma das turmas estaríamos silenciando a voz de ministros. A Constituição diz que somos 11 ministros. Seria necessário julgar pelo plenário com a racionalidade funcional que temos”, ressaltou o ministro. Via Portal PE10

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Moraes lista provas de golpe e diz que Bolsonaro liderou organização criminosa: “Não sabe perder eleição”

Moraes lembrou de atentados em Brasília e afirmou que há uma sequência de tentativas de perpetuação no poder por parte de Bolsonaro. | Bnews – Divulgação Gustavo Moreno/STF A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, na manhã desta terça-feira (9), o julgamento contra de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus do núcleo 1 da ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado. Na sessão desta terça (9), o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, apresentou seu voto. Para o magistrado, o Brasil quase voltou à ditadura porque uma “organização criminosa” liderada por Bolsonaro “não sabe perder eleições”. Em sua fala, Moraes lembrou do atentado a um caminhão em Brasília, quando uma bomba foi instalada em um veículo na véspera do natal, próximo ao aeroporto da capital federal. “Se nós pegarmos essa bomba no aeroporto de forma isolada é uma coisa. Aqui temos uma sequência de tentativa de perpetuação poder a todo custo”, disse Moraes. “O Brasil quase volta a uma ditadura que durou 20 anos porque uma organização criminosa, constituída por um grupo político, não sabe perder as eleições. Porque uma organização criminosa liderada por Jair Bolsonaro não sabe que é um princípio democrático e republicano a alternância de poder”, emendou Moraes. Via Portal PE10

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Protesto a favor de Jair Bolsonaro reúne 42,2 mil na Avenida Paulista

Protesto a favor de Jair Bolsonaro reúne 42,2 mil na Avenida Paulista

Uma manifestação em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu 42,2 mil pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo (estado de São Paulo), no dia 7 de setembro, segundo estimativa do projeto Monitor do Debate Político, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). O levantamento foi coordenado pelos professores Pablo Ortellado e Márcio Moretto, da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a ONG More in Common, e foi divulgado enquanto corria o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), no qual ele era réu por tentativa de golpe de Estado. O estudo estimou 42,2 mil participantes e apontou uma margem de erro de 12%, o que coloca o público, no pico do ato, entre 37,1 mil e 47,3 mil pessoas. A contagem foi feita a partir de 15 imagens aéreas registradas em quatro momentos distintos e processadas com técnicas de inteligência artificial. Como fizeram a contagemPara cobrir toda a multidão, as fotografias foram divididas em oito partes, como peças de um quebra‑cabeça. Em seguida, cada parte foi analisada pelo método Point to Point Network (P2PNet), que identifica e marca automaticamente as cabeças das pessoas. Segundo o projeto, a ferramenta teve precisão de 72,9% e acurácia de 69,5% na contagem individual. Comparações e contextoEm relação ao protesto promovido por apoiadores do ex‑presidente na capital no mês anterior, o público cresceu 12%. O ato também foi bem maior do que a manifestação convocada pela esquerda na Praça da República, que reuniu cerca de 8,8 mil pessoas. Desde 2022, quando intensificou críticas ao STF e passou a questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas, Bolsonaro já foi alvo de oito atos na Avenida Paulista; o protesto deste domingo foi o quarto maior em público entre essas ocasiões. O levantamento foi divulgado enquanto o julgamento no STF ainda estava em curso, e o processo contra o ex‑presidente seguia tramitando na corte. E o que isso muda? É um registro numérico sobre a presença na avenida — uma informação que entra para o histórico dos atos, sem, por si só, determinar desdobramentos legais ou políticos. Via Portal Chico Sabe Tudo

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Milhares vão à Paulista neste 7 de Setembro pedir saída de Moraes e anistia a Bolsonaro

Milhares vão à Paulista neste 7 de Setembro pedir saída de Moraes e anistia a Bolsonaro

Milhares de manifestantes de direita se reúnem na Avenida Paulista, em São Paulo, neste 7 de setembro (Foto: Sebastião Moreira/EFE) A manifestação da direita brasileira em São Paulo pela anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos presos de 8 de janeiro e contra a atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista neste 7 de setembro, dia da Independência do Brasil. A concentração começou no início da tarde, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Sem a presença de Bolsonaro, impedido de comparecer por estar em prisão domiciliar, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) ganhou protagonismo no evento. Também participaram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). Um dos primeiros a discursar, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder de seu partido na Câmara, defendeu o impeachment de Moraes, acusando-o de cometer crimes. “Alexandre de Moraes, você é um violador de direitos humanos e comete crime no Brasil reiteradamente. Por mais que Vossa Excelência queira condenar o nosso eterno presidente Bolsonaro, Alexandre de Moraes, esta é a voz da Paulista: ‘Fora Moraes!’”, disse. “Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, já tem 41 assinaturas. Falta o impeachment desse ministro para que ele seja afastado o quanto antes possível da Suprema Corte do Brasil”, acrescentou. Dallagnol: “Que justiça confisca caderno de orações de um pastor?”O ex-procurador da Lava-Jato e ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) criticou Moraes por, segundo ele, perseguir Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia. “Eles dizem que é por justiça. Perseguir Bolsonaro é justiça? Perseguir Silas Malafaia é justiça?”, questionou. “No tempo da Lava Jato, a gente ia pegar o dinheiro dos corruptos. Hoje, eles vão pegar o caderno de orações de um pastor. Isso é justiça? Cassar direitos políticos dos políticos da direita é justiça? Colocar Lula, tirar Bolsonaro é a justiça? Rasgar a Constituição e a lei é a justiça? O Brasil quer justiça! Por isso, o Brasil quer impeachment constitucional do ministro Alexandre de Moraes”, afirmou. Organizador da manifestação, o pastor Silas Malafaia, que também é alvo de inquérito por ordem de Alexandre de Moraes, disse que ao confiscar seu passaporte e cadernos de anotações bíblicas o ministro pratica perseguição religiosa e política sem precedentes na história brasileira. “Eu sou um conferencista internacional, tenho agenda no exterior e não posso sair. Então, ele impede o livre exercício de minha função, ele pratica perseguição religiosa. Esse é o modus operandi de Alexandre de Moraes. Colocar medo, calar a boca e travar seus opositores. A primeira coisa que ele faz é dizer que o inquérito é sigiloso. Se eu abrir a boca sobre o inquérito, eu sou preso”, relatou. Por outro lado, sublinhou Malafaia, o próprio Moraes vazou conversas de telefone “para denegrir minha imagem diante da opinião pública brasileira e evangélica”. O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) disse haver perseguição religiosa no país. “Pastor Silas, que honra saber que o senhor finalmente virou alvo dessa turma, até que enfim, criaram coragem. Só que eles sabem que o tiro saiu pela culatra”, disse o parlamentar, que também é pastor. “Todas as vezes que a esquerda, o socialismo, toma conta, eles atrapalham e tocam no moral das pessoas. E quem se insurge contra isso? A religião, um líder religioso. Estão tentando colar a pecha que não há perseguição religiosa. Há perseguição religiosa? Sim! Estão tentando, mas deram, como eu disse, um tiro pela culatra. Saiu. Nós não nos calaremos”, disparou Feliciano. O evento teve ainda a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que afirmou em seu discurso que o ex-presidente “não irá desistir”. “Não têm sido dias fáceis. Estou tendo que me desdobrar como mãe, esposa, presidente do PL e antes de tudo como amiga, para poder cuidar dele, para que ele fique bem” afirmou aos manifestantes reunidos na avenida Paulista. “Cuido da alimentação, oro, trago a memória dele, que é o maior líder da direita de uma nação, e que hoje, se temos esse exército de homens e mulheres de bem nas ruas, defendendo a verdadeira democracia, é porque Deus levantou ele dessa nação”, completou a ex-primeira-dama. Manifestantes pressionam Alcolumbre por impeachment de Moraes e Motta por anistiaNa Avenida Paulista, participantes do ato levaram faixas pedindo que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), coloque em votação o projeto de anistia e que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), dê andamento ao processo de impeachment de Moraes. “Presidente da Câmara nenhum pode conter a vontade da maioria do plenário. Pode conter a vontade de mais de 350 parlamentares. Então, Hugo, paute a anistia. Deixa a Câmara decidir. E eu tenho certeza que ele vai fazer isso, porque trazer a anistia para a pauta é trazer a justiça, é resgatar o país. Não podemos nos afastar do Império da Lei”, disse o governador Tarcísio de Freitas. Uma enorme bandeira dos Estados Unidos foi carregada por alguns dos manifestantes. O presidente daquele país, Donald Trump, já declarou que considera as acusações contra Bolsonaro uma “caça às bruxas” e incluiu Moraes na lista de Lei Magnitsky como forma interferir no julgamento do ex-presidente. Diversos manifestantes carregam ainda bandeiras de Israel. Manifestantes carregam bandeiras dos Estados Unidos e de Israel em meio às do Brasil na manifestação de 7 de setembro na Av. Paulista (Foto: Sebastião Moreira/EFE) Trump diz que governo do Brasil é “radical de esquerda” e que EUA analisam restrições na Assembleia da ONUO partido Novo levou à manifestação ainda um boneco inflável do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com roupa de presidiário e, ao lado, um batom e um ovo inflável com a inscrição, em vermelho, da frase “Perdeu, mané”. Os objetos fazem referência à condenação da cabeleireira Débora Rodrigues, presa por escrever com um batom a frase na estátua da Justiça, em frente ao STF, e a Moraes, que é apelidado de “cabeça de ovo” por opositores. Data tradicional para a mobilização da direita,

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Bolsonaro decide não comparecer ao julgamento no STF que deve sacramentar seu destino

Bolsonaro decide não comparecer ao julgamento no STF que deve sacramentar seu destino

A informação da ausência de Bolsonaro no julgamento foi confirmada pelos advogados Os advogados de Jair Bolsonaro, Celso Vilardi e Paulo Cunha Bueno, informaram que o ex-presidente decidiu não julgamento do plano de golpe que começa nesta terça-feira (2), na Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal). De acordo com a defesa, as condições de saúde foram fundamentais para decisão de Bolsonaro. “Não irá. Queria ir, mas está sem condições”, afirmou Villardi. Outros sete réus serão julgados nessa primeira fase. A Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux é que vai decidir se os reús serão absolvidos ou condenados. Por Portal PE10

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Bolsonaro pode ser preso após julgamento no STF? Entenda

Bolsonaro pode ser preso após julgamento no STF? Entenda

Primeira Turma deve julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro em setembro Foto: Antonio Augusto/STF O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sete aliados começa esta semana no Supremo Tribunal Federal (STF). Há muitas especulações sobre o que pode acontecer após a decisão. Se Bolsonaro for condenado, a dúvida é se ele seria preso imediatamente em regime fechado, em um lugar como a Papuda ou a Superintendência da Polícia Federal, ou se isso demoraria um tempo.Concurso Polícia Penal Pelas regras do STF, se houver condenação com prisão em regime fechado, a pessoa só é presa depois de esgotados os primeiros recursos, chamados de embargos. Ou seja, é raro alguém ser condenado e preso no mesmo dia. Um exemplo é o caso do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Em 2023, ele foi condenado a quase nove anos de prisão por corrupção na BR Distribuidora. A defesa de Collor questionou a pena com recursos, mas o STF considerou o último recurso como uma tentativa de atrasar o processo e mandou prendê-lo em abril de 2025. O caso de Bolsonaro, porém, envolve um fator que o diferencia de Collor: o ex-presidente já está preso em regime domiciliar em análise de outro processo. Assim, após decisão na Ação Penal 2668, que analisa trama golpista, pode haver o entendimento de risco de fuga ou alguma questão a ser considerada pela Corte que pode levar Bolsonaro a sair da domiciliar e começar a cumprir pena no regime fechado, em uma prisão. Via Portal PE10

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Moraes determina monitoramento na área externa e vistorias nos porta-malas de todos os veículos que saírem da casa de Bolsonaro

Moraes determina monitoramento na área externa e vistorias nos porta-malas de todos os veículos que saírem da casa de Bolsonaro

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou neste sábado (30) que a Polícia Penal do Distrito Federal monitore de forma presencial a área externa da residência de Jair Bolsonaro (PL) por causa de potencial risco de fuga do ex-presidente às vésperas do julgamento sobre a trama golpista. Bolsonaro cumpre prisão domiciliar, em Brasília, com tornozeleira eletrônica. O monitoramento presencial na área externa da casa se refere à parte descoberta da casa, mas cercada do terreno. A PGR (Procuradoria-Geral da República) havia se posicionado na sexta (29) contra pedido da Polícia Federal de incluir monitoramento dentro da residência de Bolsonaro, mas indicou risco maior na parte externa do terreno.Concurso Polícia Penal A decisão deste sábado também exige “vistorias nos habitáculos e porta-malas de todos os veículos que saírem da residência do réu, para fins de incremento nas atividades de monitoramento”. Moraes determinou na terça (26) que a Polícia Penal do Distrito Federal passasse a monitorar 24 horas por dia o endereço de Bolsonaro —monitoramento que já está ativo. A medida seria necessária, segundo o ministro, para afastar os riscos de que o ex-presidente tente fugir. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, havia sugerido no mesmo dia a Moraes a entrada de uma equipe de policiais dentro da casa do ex-presidente para vigilância 24 horas. Via Portal PE10

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