sex, 26 julho 2024
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Caju orgânico responde por 40% da renda de assentados no município de Tacaratu (PE)

O técnico Márcio Gomes e o assentado Rivaldo Santos exibem cajus de área de assentamento – Foto: Incra/PE

Famílias assentadas do município de Tacaratu, localizado na Mesorregião do Sertão de Itaparica pernambucano, estão ampliando sua renda com o cultivo e comercialização de caju-anão orgânico. Atualmente 100 trabalhadores rurais do assentamento Antônio conselheiro ll, na Agrovila irmã Dorothy que atua a planta está cultivando meio hectare de caju – o que rende cerca de 80 caixas por safra, sendo comercializada nas ações federais do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), além das feiras locais.

Esses trabalhadores rurais assentados também cultivam mandioca / macaxeira, melancia, feijão, mamão, goiaba e criam animais de pequeno e médio porte. No entanto, o caju sozinho corresponde por uma receita mensal de aproximadamente R$ 800 – o equivalente a 40% da renda de cada família.

O técnico que acompanha o assentamento, Márcio Gomes, explicou que devido à boa adaptação do caju e ao sucesso na comercialização devido a boa aceitação junto aos consumidores, estão estudando ampliar a área produtiva do cultivo. “Pretendemos ampliar a área de cobertura do caju, principalmente para fomentar e fortalecer a agricultura familiar nos programas do Governo Federal PAA e PNAE. Também estamos trabalhando o processamento de uma agroindústria de beneficiamento de frutas, para melhorar a oferta dos nossos produtos”, explica.

O assentado Rivaldo Gomes dos Santos, que há 25 anos reside e produz na Agrovila Irmã Dorothy e que também foi um dos primeiros a apostar no cultivo de caju, cultiva a planta desde 2006, iniciando pelo tipo comum, que a substituiu há dois anos pelo anão-precoce. “Eu sempre via estudos falando sobre a vantagem do cultivo do caju e resolvi apostar. Mesmo do comum eu tirava uma boa safra, mas troquei pelo precoce porque a produtividade é maior. Com ele, nós tiramos duas safras por ano”, comemora.

Caju Anão Precoce
A escolha por essa espécie de caju se dá devido as vantagens de apresentar ciclo curto e maior produtividade de castanha. Além disso, as castanhas são maiores e as plantas são mais baixas – o que facilita a colheita.

Outro ponto positivo é sua aceitação no mercado consumidor e pelos produtores – por ser uma planta mais resistente, facilitando seu cultivo orgânico e permitindo a consorciação com outras culturas, otimizando o espaço nos lotes.

Segundo o técnico Márcio Gomes, essa espécie também inicia a produção mais rápido, permitindo que o agricultor recupere seu investimento mais cedo.

Fonte: INCRA | Por Portal Gov.br/Ministério do Desenvolvimento Agrário

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