Entre os 86% de eleitores que dizem conhecer bem ou de ouvir falar sobre a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, de 58 anos, metade declarou desaprovar a sua participação no governo. Os percentuais são os mesmos que haviam sido registrados há 2 meses.
A pesquisa PoderData mostra também que 30% aprovam a atuação de Janja no governo de seu marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 79 anos. Outros 20% não souberam responder.
Desde o início do 3º mandato de Lula, a primeira-dama tem se tornado mais conhecida entre os brasileiros. Em setembro de 2022, antes de Lula ser eleito, 63% diziam conhecê-la de alguma forma.
Agora, a taxa subiu 23 pontos percentuais. Foi a 86% –que se dividem entre os 46% que dizem conhecê-la “de ouvir falar” e 40% que afirmam conhecê-la “bem”. Só 14% dos eleitores declaram não conhecer Janja.
Leia aqui a estratificação da taxa de conhecimento de Janja por recortes demográficos (sexo, idade, região, escolaridade, renda e religião).
A primeira-dama ocupa lugar de destaque desde o início do 3º mandato de Lula. Tem compromissos oficiais dentro e fora do país, apesar de não ter um cargo público no governo.
Janja visitou 35 países em 30 viagens. Foram 130 dias fora do Brasil, sem contar a ida de agora à França. Janja e Lula desembarcaram na quarta-feira (40) em Paris. O petista tenta destravar o acordo do Mercosul com a União Europeia.
Janja controla as ligações telefônicas para Lula no Palácio da Alvorada. Muitas vezes autoriza ou não ministros e outras pessoas a falarem com o presidente ao telefone. O petista não tem celular próprio. Sobretudo à noite e nos fins de semana, quem deseja falar com o petista muitas vezes liga para o celular da primeira-dama. Ela decide se passa ou não a chamada adiante.
Alvo de críticas, principalmente pela oposição, Janja foi cobrada a dar mais transparência a suas atividades. Passou então a divulgar diariamente sua agenda de compromissos no Story, ferramenta de publicação com duração de 24 horas no Instagram.
Porém, dias depois, fechou sua conta. Agora, só seguidores podem acessar as publicações da primeira-dama. Segundo a assessoria, o fechamento se deu por causa de ataques “misóginos e de tom odioso”. Em abril, o Planalto passou a publicizar os compromissos da primeira-dama em uma página específica no portal da Presidência.
Poder360