sex, 26 julho 2024
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COVID: Pernambuco recomenda mais uma dose da vacina bivalente para grupos prioritários; veja quais

Após a identificação de duas novas sublinhagens de uma variante do coronavírus no Brasil (JN.1 e JG.3), o Ministério da Saúde reitera que a vacinação é o principal meio de proteção contra a covid-19. Por isso, a pasta recomenda uma nova dose da vacina bivalente para grupos prioritários. Em Pernambuco, a orientação do ministério já está sendo coloca em prática.

No Estado, desde o fim do mês de outubro, observa-se aumento no número de casos da infecção. Há um incremento na quantidade de confirmações semanais (passou de 89 casos na última semana de outubro para 776 casos no período de 26/11 a 2/12) e na taxa de positividade (de 3,8% para 16,6% no mesmo período). Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE), aproximadamente 97% dos casos se configuram como leves até o momento.

Com a recomendação do Ministério da Saúde de uma nova dose da vacina bivalente para pessoas a partir de 60 anos e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade, que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses, a SES-PE indica que os municípios devem seguir essa orientação do Ministério da Saúde.

O comunicado está em nota técnica, publicada nesta quarta-feira (6), pela SES-PE.

“Devido ao aumento de casos de covid-19, os municípios começaram a se organizar para intensificar a vacinação. Nesta quarta, fizemos um comunicado para que todos começassem a vacinar com a bivalente”, diz a superintendente do Programa Nacional de Imunizações de Pernambuco (PNI-PE), Jeane Torres.

“As salas de vacinas estão abastecidas, e o grupo prioritário deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima de suas casas”, acrescenta.

A JN.1, inicialmente detectada em exames realizados no Ceará, vem ganhando proporção global, correspondendo a 3,2% das detecções no mundo.

Já a sublinhagem JG.3, também verificada recentemente no Estado do Nordeste, vem sendo monitorada, pelo Ministério da Saúde, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Goiás nos últimos meses. As subvariantes já foram encontradas em 47 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nesse momento, a SES-PE reforça que as medidas não farmacológicas, aliadas à vacinação, são importantes para evitar possíveis riscos relacionados à covid-19 e suas sequelas. Recomendam-se a lavagem frequente das mãos, o uso de máscaras nos casos de aparecimento de sintomas respiratórios e, se possível, as aglomerações devem ser evitadas.

ENFRENTAMENTO DA COVID-19 NO CEARÁ

Desde o fim de novembro, o Ministério da Saúde está em contato permanente com as autoridades de saúde do Ceará para prestar apoio ao Estado.

Uma equipe de resposta rápida e da área técnica de vigilância epidemiológica da covid-19 da pasta está de prontidão para seguir para o local, assim que for solicitada.

O Ministério já enviou ao Ceará um reforço de 900 tratamentos antivirais para casos leves de covid-19 para idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, além de autorizar o envio de mais 820 tratamentos.

Cerca de 35 mil reações para diagnóstico molecular do vírus e 30 mil testes rápidos de antígeno também foram encaminhadas ao estado.

VACINAÇÃO CONTRA COVID-19 EM 2024

Em outubro, o Ministério da Saúde anunciou, para a partir 2024, a inclusão da vacina covid-19 pediátrica no calendário nacional de vacinação e a vacinação da população de alto risco para agravamento da doença.

A pasta adiantou o planejamento e já está em andamento a aquisição de vacinas para o calendário do próximo ano.

O novo contrato prevê o fornecimento das versões mais atualizadas dos imunizantes, desde que aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além disso, o Ministério da Saúde informa que tem estoque de vacina o suficiente para começar a vacinação de 2024, a fim de garantir a vacinação para crianças e grupos prioritários.

Os dados no Brasil e no mundo apontam que as medidas de prevenção e controle para Covid-19 devem ser reforçadas em crianças para protegê-las das formas graves da doença e amenizar a propagação do coronavírus na população em geral.

Por isso, a partir de 2024, a vacinação contra a covid-19 terá como foco as crianças de 6 meses e menores de 5 anos.

Nessa faixa etária, o esquema vacinal completo contará com 3 doses, que deverão ser aplicadas seguindo os intervalos recomendados: 1ª para a 2ª dose: intervalo de 4 semanas; e 2ª para a 3ª dose: intervalo de 8 semanas. A criança que tiver tomado as três doses em 2023 não vai precisar repeti-las no ano que vem.

Após os 5 anos de idade, crianças e adultos que integram os grupos prioritários receberão uma dose de reforço em 2024. São eles: idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.

Esses grupos são os que possuem maior risco de desenvolver as formas graves da doença. A inclusão desse público já passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI) e do Programa Nacional de Imunização (PNI).

(Via: Jc Online)

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