Equipes de regaste buscam por sobreviventes em escombros depois de abalo de magnitude 7,8 atingir região na fronteira entre os dois países.
Autoridades da Turquia e da Síria informaram nesta terça-feira (07/02) que já passa de 5 mil o número de mortos pelo terremoto que atingiu na madrugada de segunda uma região de fronteira entre os dois países.
O tremor de magnitude 7,8 na escala Richter sacudiu o sudeste da Turquia e o noroeste da Síria. Na Turquia, o vice-presidente Fuat Oktay disse que o número de vítimas no país subiu para 3.419; o número de feridos é de 20.534. Com mais 1.602 pessoas mortas do lado sírio da fronteira, o número total de vítimas é de 5.102. O número de vítimas deve aumentar nas próximas horas.
O abalo ocorreu às 4h17 (horário local) na segunda-feira, e seu epicentro foi próximo à capital da província de Gaziantep, um importante centro industrial no sudeste da Turquia. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro ocorreu a uma profundidade de 18 quilômetros. O terremoto inicial foi seguido por dezenas de réplicas, incluindo um tremor de magnitude 7,5.
Nesta terça, segundo o Centro Europeu Mediterrâneo de Sismologia registrou, segundo a agência noticiosa Reuters, um terremoto de magnitude 5,7 no leste da Turquia, com o epicentro a uma profundidade de 46 quilômetros.
O terremoto inicial, de 7,8 na segunda-feira, também foi sentido na capital turca, Ancara, no Líbano, no Chipre e até na capital egípcia, Cairo. Milhares de edifícios desabaram em uma ampla área de centenas de quilômetros, desde o norte da Síria – palco de uma guerra civil há quase 12 anos –, em cidades como Aleppo, até o sudeste da Turquia, onde foi afetada a maior cidade da região, Diyarbakir. Equipes de regaste buscam por sobreviventes nos escombros.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que o número de mortos deve subir significativamente devido à grande quantidade de prédios danificados. O representante regional de emergência da OMS para o Mediterrâneo Oriental, Rick Brennan, afirmou que a agência da ONU enviou reforços para sua equipe em Gaziantep e disse que os trabalhos de resgate foram prejudicados pelos tremores secundários.
Via Didi Galvão