Dez meses depois, Pernambuco vive novamente um período de restrições rígidas de circulação e funcionamento das atividades econômicas em todo o Estado. Mais uma tentativa de frear a propagação da covid-19, doença que não consegue ser vencida pela humanidade e já tirou 2.687.219 vidas no mundo, 284.775 no Brasil e 11.510 em Pernambuco.
Dessa vez, é uma quarentena com regras um pouco mais flexíveis do que as adotadas em boa parte do Estado em maio de 2020. Mas a angústia e o medo diante dessa nova batalha contra o vírus são os mesmos.
Nesta quarentena, talvez o temor de não conseguir superar a força do coronavírus seja ainda maior do que em 2020 porque a chamada segunda onda de contaminação está ainda mais ágil e fatal. Mais destruidora. A estrutura da saúde também encontra-se ainda mais colapsada, os profissionais exaustos e a população desesperançada.
Por tudo isso, a partir desta quinta-feira (18) e até o dia 28 de março, a obediência às regras de restrições impostas pelo governo de Pernambuco é essencial. Aliás, é a nossa única esperança de reduzir a força do novo vírus enquanto o programa de vacinação não decola no País. “Sozinho, o esforço do governo de Pernambuco terá um impacto muito limitado. É preciso a compreensão de todos. Volto a fazer um apelo em nome da saúde de Pernambuco e pela da vida dos pernambucanos: seja um agente de proteção.
Faça sua parte, fique em casa. A missão de cada um de nós, durante estes próximos dias, é proteger a vida e evitar que ainda mais pessoas se contaminem e morram vítimas da covid-19″, apela o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, que tem demonstrado, nas coletivas de imprensa, um desespero típico de quem conhece de perto as consequências de um estrangulamento do serviço de saúde.
Do JC OnLine