A clara provocação da Petrobras aos caminhoneiros, com o aumentaço de 8,89% no preço do diesel a partir desta quarta-feira (29), segundo ministros com gabinete no Planalto, pode indicar que, aparelhados politicamente, setores da estatal tentam incendiar o País contra o governo.
O aumento revolta os caminhoneiros, importante base de apoio de Jair Bolsonaro. A outra conclusão é de que a subordinação cega ao “mercado” leva a Petrobras a ignorar sua função social de estatal, fixada na Constituição.
Os sinais de subordinação cega ao mercado deveriam ser investigados, até porque 40% dos acionistas da Petrobras são estrangeiros.
Ao afirmar que avaliava “com carinho” mais aumentos dos combustíveis, o diretor da Petrobras deveria indicar os destinatários dos seus “afetos”.
O diretor Claudio Marcellas mostrou que é ele quem governa, tipo “aqui ninguém tasca”. Tanto assim que cumpriu a ameaça de mais aumentos.
Caminhoneiros se dizem na internet desapontados com o novo discurso de Bolsonaro, jogando a toalha sobre a política de lucros da Petrobras.
Do Diário do Poder