Após mais de seis anos do assassinato da menina Beatriz Angélica, de 7 anos, que recebeu 42 facadas dentro da escola onde estudava, em Petrolina, a Polícia Civil concluiu as investigações.
O relatório conclusivo foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) na última segunda-feira (4), e o suspeito, Marcelo da Silva, de 40 anos, que confessou o crime, foi indiciado por homício qualificado.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que “o procedimento segue sob segredo de Justiça e, por isso, não podem ainda ser fornecidos maiores dados sobre as investigações.”
A mãe de Beatriz, Lucinha Mota, manifestou-se sobre a conclusão do inquérito. Por meio de vídeo publicado em suas redes sociais, ela pede que o caso seja resolvido de forma rápida. “A gente vai aguardar o posicionamento do MPPE, e o mínimo que a gente espera do poder judiciário é a celeridade no processo, para que a gente possa garantir justiça por Beatriz“, disse Lucinha.
Suspeito confesso – Em janeiro deste ano, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) chegou a Marcelo da Silva, o autor do assassinato, por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime. Na época em que foi identificado, Marcelo estava preso em uma unidade prisional do Estado por outros delitos e confessou ter matado a menina Beatriz ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa.
Relembre o caso – A menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi encontrada morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do Etado, em 10 de dezembro de 2015. Ela foi alvo de 42 golpes de faca dentro de um depósito de material esportivo da escola. Beatriz estava em uma festa de encerramento do ano letivo na escola com a família e se afastou para beber água. Ela desapereceu e seu corpo foi encontrado 40 minutos depois.
Caso Beatriz/Petrolina: MPPE confirma chegada de inquérito policial – O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informa que o inquérito policial do caso da menina Beatriz/Petrolina foi remetido pela Polícia Civil, de forma virtual, à Central de Inquéritos de Petrolina. O MPPE ressalta que irá analisar com a maior brevidade possível, devido à quantidade de material produzido na investigação, observando a necessidade de apreciar com cautela e responsabilidade todo o inquérito, para as providências legais.