A criança indígena da etnia Kaiowá, encontrada morta ao ser arremessada de um penhasco após sofrer um estupro coletivo na aldeia Bororó, no município de Dourados (MS), já vinha sofrendo abusos sexuais do tio, de acordo com a polícia.
Ele foi preso após confessar ter participado do crime, ocorrido na última segunda-feira, e durante o depoimento admitiu que já abusava sexualmente da menina, de apenas 11 anos.
Segundo o delegado Erasmo Cubas, coordenador do Setor de Investigações, a suspeita é de que os abusos começaram quando ela passou a morar na casa da avó, onde o tio reside, aos cinco anos de idade.
“Ele contou que já vinha abusando sexualmente da menina, mas não disse há quanto tempo o crime vinha sendo cometido”, afirmou. Além do tio, outros quatro investigados pelo estupro coletivo acabaram confessando o crime durante as interrogações, entre eles, há três adolescentes. O delegado disse ao jornal UOL, que todos serão indiciados ao final do inquérito pelos crimes de feminicídio, homicídio qualificado por ocultação de crime e estupro de vulnerável.
Via Pernambuco Notícias