21/04/2025 2:06 PM

Vereador de Delmiro Gouveia é denunciado por homicídio qualificado após matar cunhado em praça pública

Vereador de Delmiro Gouveia é denunciado por homicídio qualificado após matar cunhado em praça pública

Público de Alagoas (MP-AL) denunciou o vereador George Lisboa Júnior por homicídio qualificado. O parlamentar é acusado de atirar e matar Alan Gomes da Silva, servidor público e cunhado do vereador, em um crime cometido à luz do dia. O caso, que ocorreu em 14 de novembro de 2024, no bairro Pedra Velha, trouxe à tona uma série de detalhes perturbadores. Segundo a denúncia, o crime foi motivado por uma discussão fútil em praça pública. Alan Gomes, diagnosticado com transtornos psiquiátricos desde 2019, teria dado um tapa no rosto do vereador durante um surto. A resposta foi fatal: três tiros de pistola .380 disparados contra a vítima, atingindo órgãos vitais como coração, pulmão e fígado, sem chance de defesa ou sobrevivência. A versão do vereador: legítima defesa ou vingança? George Lisboa Júnior, que está em seu terceiro mandato como vereador pelo MDB, alegou legítima defesa. Ele afirmou que Alan estava armado e representava uma ameaça à sua integridade física. No entanto, as investigações desmontaram essa narrativa. Não foi encontrada nenhuma arma com a vítima, e testemunhas confirmaram que Alan estava desarmado no momento do crime. Além disso, o MP-AL destacou que o vereador tinha pleno conhecimento das condições psicológicas da vítima. Alan sofria de depressão e psicose, fatores que frequentemente causavam alterações comportamentais. A promotoria também apontou um possível motivo adicional para o crime: George Lisboa mantinha um relacionamento extraconjugal com a irmã de Alan, o que pode ter intensificado o conflito. A reação da Justiça Após cometer o crime, o vereador fugiu do local e só se apresentou à polícia após o período de flagrante. Ele confessou os disparos e teve sua prisão preventiva convertida em monitoramento eletrônico com tornozeleira. Apesar disso, segue exercendo suas funções na Câmara Municipal de Delmiro Gouveia, algo que tem gerado indignação entre os moradores. A denúncia apresentada pelo MP enquadra George Lisboa Júnior no artigo 121 do Código Penal Brasileiro, incisos II e IV, que tratam de homicídio qualificado por motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A promotoria enfatizou a gravidade do caso: “Não há como sustentar legítima defesa quando alguém dispara três vezes contra um esquizofrênico desarmado e foge em seguida. A sociedade espera justiça”. Próximos passos O caso agora está sob análise judicial. Enquanto isso, a comunidade local aguarda ansiosamente por uma resolução que traga justiça à memória de Alan Gomes da Silva e responsabilize os envolvidos. Via ChicoSabeTudo

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Qual o público do ato de Bolsonaro no Rio? Estimativas variam em até 2000%

Qual o público do ato de Bolsonaro no Rio? Estimativas variam em até 2000%

Vista aérea da manifestação de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo, 16 (Mauro PIMENTEL/AFP) Neste domingo, 16, o ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu uma multidão de apoiadores na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. A manifestação foi organizada pelo pastor evangélico Silas Malafaia, e teve como pautas principais a anistia aos presos pelos atentados de 8 de janeiro de 2023 e o julgamento contra Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado, que tramita no Supremo Tribunal Federal. O ato começou oficialmente às 10h deste domingo, e Bolsonaro terminou de discursar por volta das 12h15. A previsão inicial dos organizadores do protesto era de reunir até 500.000 apoiadores do ex-presidente na orla da praia. Segundo o Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar do Rio de Janeiro, a manifestação reuniu cerca de 400.000 pessoas na Avenida Atlântica. O cálculo da USP foi realizado a partir de seis fotografias aéreas tiradas por drones ao meio-dia, horário de pico da manifestação. As imagens foram analisadas por meio do método Point to Point Network (P2PNet), que utiliza inteligência artificial para identificar individualmente as cabeças das pessoas na avenida. Na prática, as estimativas da PM do Rio de Janeiro superam os cálculos dos pesquisadores da USP em cerca de vinte vezes, variação equivalente a quase 2.000%. “Na contagem de público, o erro percentual absoluto médio é de 12%, para mais ou para menos, em imagens aéreas com mais de 500 pessoas”, explica o relatório da USP. Na margem de erro, o comparecimento máximo deste domingo chega a 20.500 pessoas. Segundo os pesquisadores, em 7 de setembro de 2022, data em que Bolsonaro — ainda ocupando a presidência da República — realizou um ato no mesmo local, o público foi estimado em 64.600 manifestantes. Bolsonaro vê cerco da Justiça se fechar e evita ataques ao STFDesde 2023, Jair Bolsonaro encontra-se inelegível por decisão da Justiça Eleitoral, em razão de ataques às urnas eletrônicas às vésperas das eleições presidenciais de 2022. Atualmente, o ex-presidente enfrenta uma denúncia da Procuradoria-Geral da República por envolvimento em um plano golpista que já tem data para começar a ser julgada no STF — no próximo 25 de março, a Primeira Turma da Corte decidirá se Bolsonaro e outros sete denunciados se tornarão réus no Justiça. Pressionado pela Justiça, Bolsonaro adotou um tom mais cauteloso nas críticas ao STF neste domingo. Em seu discurso, o ex-presidente repetiu acusações contra o ministro Alexandre de Moraes por, supostamente, descumprir a Constituição e agir “como a ditadura na Venezuela”, mas evitou ataques pessoais aos magistrados e não mencionou qualquer proposta sobre impeachment de Moraes ou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, limitando-se a defender o perdão judicial aos condenados por participar da quebradeira em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Por VEJA

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STF julga denúncia contra Bolsonaro e Braga Netto em 25 de março

STF julga denúncia contra Bolsonaro e Braga Netto em 25 de março

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o dia 25 de março, às 9h30, o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Braga Netto e mais seis investigados por uma suposta tentativa de golpe de Estado. A decisão foi tomada por Zanin na condição de presidente da Primeira Turma da Corte, responsável pelo julgamento. A denúncia faz parte do chamado “núcleo 1” da investigação sobre a suposta trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu terceiro mandato. Via Pernambuco Notícias

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Esquema ilegal de licenças-prêmio é descoberto na Polícia Civil de Pernambuco

Esquema ilegal de licenças-prêmio é descoberto na Polícia Civil de Pernambuco

Um esquema ilegal de concessão de licenças-prêmio foi descoberto na Diretoria de Recursos Humanos da Polícia Civil de Pernambuco. Nove policiais civis e um perito papiloscopista que teriam sido beneficiados foram denunciados pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) à Justiça. A coluna Segurança, deste JC, teve acesso com exclusividade aos detalhes da investigação conduzida pelo Grupo de Operações Especiais (GOE). Segundo a denúncia, o agente de polícia Dario Gomes da Paz, lotado na Diretoria de Recursos Humanos, recebia propina em dinheiro para beneficiar profissionais que não atendiam aos requisitos da licença-prêmio estabelecidos em lei estadual. “Dario Gomes da Paz inseria dados falsos no sistema eletrônico da Administração Pública, alterando informações essenciais para viabilizar as concessões ilegais. Ele omitia registros de faltas graves nos históricos dos servidores para que estes fossem favorecidos”, explicou a denúncia assinada pelo promotor José Edivaldo da Silva. “A materialidade do crime de inserção de dados falsos em sistema informatizado está fartamente comprovada pela documentação acostada aos autos, relatórios técnicos da Diretoria de Inteligência e pelas quebras de sigilo bancário e fiscal”, completou. Na denúncia, o promotor afirmou que todos os denunciados “sabiam das práticas ilícitas e concorreram para o crime ao formularem os requerimentos de licença-prêmio, mesmo estando cientes de suas inabilidades devido às punições administrativas”. “Estes investigados, além de requererem as licenças, efetuaram transferências bancárias para Dario Gomes da Paz, configurando o pagamento de propina pela concessão dos benefícios indevidos”, disse. Os supostos valores em dinheiro repassados não constam na denúncia do MPPE. ACUSAÇÕES E PEDIDO DE DEMISSÃO O grupo foi denunciado à Justiça pelos crimes de peculato digital, cuja pena pode chegar a 12 anos de prisão e multa, e associação criminosa (um a três anos). Além de Dario, foram denunciados: Anderson de Lira Ferreira, escrivão; Ismael Martins Dantas, comissário; José Jailson Duarte, comissário; Michel Luiz dos Santos, comissário; Pedro Marques de Holanda, escrivão; Paulo Tarso Medeiros de Paula, agente de polícia; Wandegleison da Silva Batista, comissário; Rafael Machado Bezerra Ferreira, comissário; Carlos Eduardo da Silva Alves, perito papiloscopista. Em requerimento à Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e a Ordem Tributária da Capital, o promotor ainda pediu que os denunciados sejam obrigados a devolver o dinheiro recebido ilegalmente aos cofres públicos e que sejam demitidos ao final do processo. PROCESSO ADMINISTRATIVO Além do processo criminal, os dez denunciados estão sob a mira da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS). Um processo administrativo está em curso. Na semana passada, um inquérito civil também foi instaurado pela Promotoria de Defesa da Cidadania da Capital para apurar a conduta dos policiais e do perito no âmbito da improbidade administrativa. Não há prazo para conclusão. A coluna procurou a assessoria da Polícia Civil para comentar o caso, mas ainda não houve resposta. Também não conseguiu contato com a defesa dos denunciados. O espaço segue aberto. Via: Ronda Jc

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Cantor de banda famosa de forró é preso suspeito de esfaquear esposa; grupo demite vocalista

Cantor de banda famosa de forró é preso suspeito de esfaquear esposa; grupo demite vocalista

A banda Forró Saborear, nacionalmente conhecida, teve o nome envolvido em uma polêmica nesta semana. Um dos cantores, Francisco Elson Barbosa, foi preso suspeito de esfaquear a própria companheira no bairro Itararé, na Zona Sudeste de Teresina, no Piauí. A prisão aconteceu na noite do último domingo (9), em uma casa na Zona Sudeste da capital, em flagrante por lesão corporal contra a vítima identificada pelas iniciais L.R.E.B. Apesar disso, um dia depois, o cantor foi liberado na audiência de custódia e deve cumprir medidas cautelares durante a liberdade provisória. Em nota, a defesa do artista negou a tentativa de feminicídio. O Escritório Alan mota Advogados associados vem a público esclarecer informações que circulam desde o dia de ontem a respeito do caso do Sr. Francisco Elson. Em diversas publicações, foi erroneamente divulgado que ele eria sido preso pelo suposto crime de tentativa de feminicídio, o que não condiz com a realidade dos fatos. Inicialmente, é imperioso destacar que Francisco Elson foi indiciado pelos crimes de ameaça e lesão corporal, não havendo qualquer acusação formal por tentativa de feminicídio. Ademais, ele foi submetido a audiência de custódia, na qual o magistrado, após a análise dos elementos apresentados, acolheu os argumentos da defesa e concedeu sua liberdade, por entender que as medidas cautelares diversas da prisão eram suficientes para garantir o adequado andamento do processo. Apesar da liberdade concedida, a banda emitiu uma nota de esclarecimento em que anuncia a retirada do cantor do grupo. A Banda Forró Saborear vem a público informar que tomou conhecimento da detenção do vocalista Elson Barbosa no dia 09 de março de 2025. Lamentamos profundamente os acontecimentos e enfatizamos que a banda não concorda com quaisquer ações que promovam desrespeito ou agressão. Em razão da discordância com a postura adotada por Elson Barbosa, informamos que ele não fará mais parte do quadro da banda. Esperamos que todos os fatos sejam esclarecidos da forma mais justa possível e que a justiça prevaleça. Reiteramos nosso compromisso com valores que preservam a dignidade e o respeito entre as pessoas. Via O Povo com a Notícia

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Compositor Paraibano Processa Pablo do Arrocha!

Compositor Paraibano Processa Pablo do Arrocha!

Em 2015, o cantor Pablo do Arrocha lançou a música “Desculpe Aí“, que rapidamente se tornou um sucesso no gênero arrocha. A faixa, presente no álbum “Desculpa Aí – Vol. 5”, conquistou fãs em todo o Brasil, consolidando ainda mais a carreira do artista. No entanto, recentemente, uma polêmica emergiu envolvendo os direitos autorais dessa canção. O compositor paraibano Kaylan entrou com um processo judicial contra Pablo, alegando ser o verdadeiro autor da música e reivindicando os devidos créditos e compensações financeiras. A Ascensão de “Desculpe Aí” “Desculpe Aí” foi lançada em 2015 como parte do álbum “Desculpa Aí – Vol. 5” de Pablo do Arrocha. A música rapidamente ganhou destaque nas rádios e plataformas digitais, tornando-se uma das faixas mais populares do artista. Com uma melodia envolvente e letras que abordam temas de amor e arrependimento, características marcantes do arrocha, a canção solidificou a posição de Pablo como um dos principais nomes do gênero. A Reivindicação de Kaylan Anos após o lançamento da música, o compositor paraibano Kaylan veio a público alegando ser o autor original de “Desculpe Aí”. Segundo Kaylan, a composição foi criada por ele antes de 2015, e a versão lançada por Pablo teria sido utilizada sem sua autorização ou reconhecimento adequado. Diante disso, Kaylan decidiu buscar reparação legal, entrando com um processo judicial contra Pablo por violação de direitos autorais. O Processo Judicial No processo, Kaylan afirma possuir provas substanciais de que a composição é de sua autoria, incluindo registros de áudio e documentos datados anteriores ao lançamento oficial da música por Pablo. Ele busca, além do reconhecimento formal como autor da canção, uma compensação financeira correspondente aos lucros gerados pela música desde seu lançamento. Implicações para a Indústria Musical Casos como este destacam a importância da gestão adequada dos direitos autorais na indústria musical. A proteção da propriedade intelectual é fundamental para garantir que os criadores sejam devidamente reconhecidos e recompensados por seu trabalho. Além disso, processos judiciais envolvendo disputas de autoria podem afetar a reputação e a carreira dos artistas envolvidos, bem como influenciar a percepção pública sobre a ética na produção musical. O Papel das Entidades de Gestão Coletiva Entidades como o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) no Brasil desempenham um papel crucial na proteção dos direitos autorais dos compositores e intérpretes. Elas são responsáveis por arrecadar e distribuir os valores referentes à execução pública das obras musicais. No entanto, para que essa gestão seja eficaz, é essencial que as informações sobre a autoria das músicas sejam precisas e atualizadas. Disputas como a entre Kaylan e Pablo ressaltam a necessidade de processos transparentes e rigorosos na documentação e registro das obras musicais. A Reação do Público e da Mídia A polêmica envolvendo Kaylan e Pablo do Arrocha gerou debates acalorados nas redes sociais e na mídia especializada. Fãs de Pablo expressaram suas opiniões, em sua maioria condenando o artista e defendendo os direitos de Kaylan ao reconhecimento. Independentemente do desfecho legal, o caso trouxe à tona discussões sobre a valorização dos compositores e a importância da transparência nos créditos das obras musicais. A disputa judicial entre Kaylan e Pablo do Arrocha sobre a autoria de “Desculpe Aí” serve como um lembrete da complexidade envolvida na gestão de direitos autorais na indústria musical. É imperativo que artistas, produtores e compositores estabeleçam acordos claros e documentados sobre a autoria e os direitos de uso das obras, a fim de evitar conflitos futuros. Além disso, casos como este destacam a necessidade de conscientização sobre a importância da propriedade intelectual e do respeito aos direitos dos criadores, garantindo que todos os envolvidos na cadeia produtiva da música sejam justamente reconhecidos e recompensados por suas contribuições. Enquanto o processo segue seu curso legal, a comunidade musical e o público em geral aguardam atentamente por um desfecho que possa esclarecer os fatos e, esperançosamente, estabelecer precedentes que reforcem a proteção dos direitos autorais no cenário musical brasileiro. Por Whitney Pereira

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GBarbosa e Chesf são condenados a indenizar cliente após acidente em supermercado em Paulo Afonso

GBarbosa e Chesf são condenados a indenizar cliente após acidente em supermercado em Paulo Afonso

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) determinou a redução do valor da indenização a ser paga pelo supermercado GBarbosa, em Paulo Afonso, e pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), após um acidente envolvendo uma cliente em 2014. A decisão, proferida pelo desembargador Antônio Maron Agle Filho, manteve a condenação solidária das empresas, mas reduziu a indenização por danos morais e estéticos de 400 salários mínimos para R$ 60 mil. O acidente aconteceu quando a cliente, Jeane, foi atropelada por um carrinho de reposição no supermercado. Ela sofreu uma fratura no úmero direito e foi levada ao Hospital Nair Alves de Souza, gerido pela Chesf, onde recebeu um diagnóstico incorreto. A vítima foi liberada, mas a piora de seu quadro de saúde a levou a buscar atendimento em Salvador, onde passou por uma cirurgia corretiva. Em primeira instância, o juiz determinou o pagamento de R$ 3.588,91 por danos materiais e 400 salários mínimos em danos morais e estéticos. O supermercado alegou que a culpa era da própria vítima e contestou os valores da indenização, enquanto a Chesf afirmou que o erro no diagnóstico ocorreu devido aos protocolos do Sistema Único de Saúde (SUS). O desembargador, ao julgar o recurso, manteve a condenação solidária, ou seja, as duas empresas devem pagar a indenização, mas ajustou o valor de danos morais e estéticos para R$ 60 mil, a ser dividido igualmente entre elas. Na decisão, o magistrado destacou a responsabilidade objetiva do supermercado pela falha na segurança de suas instalações e a responsabilidade do hospital pelo atendimento inadequado à paciente. A sentença reforça que as empresas devem assumir a responsabilidade pelos danos causados à cliente e garantir a reparação pelos prejuízos sofridos, conforme prevê o Código Civil. Com informações do Bnews.

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Moraes rebate críticas dos EUA e afirma: ‘Deixamos de ser colônia em 1822’

Moraes rebate críticas dos EUA e afirma: ‘Deixamos de ser colônia em 1822’

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu nesta quinta-feira (27) às críticas do governo dos Estados Unidos sobre decisões judiciais brasileiras. Durante seu pronunciamento, Moraes enfatizou a soberania do país, lembrando que o Brasil se tornou independente em 7 de setembro de 1822. “Nesses 73 anos de inauguração da sede oficial da ONU, é importante reafirmarmos nosso compromisso com a democracia, os direitos humanos e a igualdade entre nações. Deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822 e, com coragem, estamos construindo uma república cada vez melhor”, declarou o ministro. A fala ocorreu no contexto do aniversário de 73 anos da primeira reunião da Organização das Nações Unidas (ONU), que, segundo Moraes, nasceu com o propósito de combater o fascismo e o imperialismo. Ele ainda reforçou o compromisso do Brasil com uma república independente e democrática. O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, também se manifestou, destacando os desafios enfrentados pela Corte para evitar um colapso institucional e uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. As declarações reforçam a posição do STF diante das recentes pressões internacionais e reafirmam a autonomia das instituições brasileiras. Via Pernambuco Notícias

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TCE-PE julga irregular auditoria na Câmara de Serra Talhada

TCE-PE julga irregular auditoria na Câmara de Serra Talhada

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) julgou, por unanimidade, irregular a auditoria especial de conformidade realizada na Câmara Municipal de Serra Talhada, referente aos exercícios financeiros de 2023 e 2024. A decisão foi tomada durante sessão ordinária realizada nesta terça-feira (25). De acordo com o relatório do conselheiro Carlos Neves, responsável pelo processo nº 241002011, a auditoria teve como objetivo avaliar o cumprimento dos requisitos de transparência pública por parte da unidade jurisdicionada. Como resultado, o TCE-PE responsabilizou o presidente da Câmara, Manoel Casciano da Silva, e a controladora interna, Priscila Ellen da Silva Santos, determinando ainda a aplicação de multa, conforme o voto do relator. Via Nill Júnior

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MPPE denuncia abuso de poder político em Floresta e pede cassação da chapa Rorró e Bia

MPPE denuncia abuso de poder político em Floresta e pede cassação da chapa Rorró e Bia

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Ministério Público Eleitoral (MPE), investiga um esquema de abuso de poder político e econômico nas eleições municipais de 2024 em Floresta. A investigação aponta que Maria Cristiane Silva Lopes e Janaína Correia Souza de Moura Maniçoba utilizaram programas sociais e contratações públicas para favorecer a chapa de Rosângela Maniçoba (Rorró) e Beatriz Numeriano (Bia), eleitas para a gestão municipal. Uso do Bolsa Família para influenciar votosRelatórios obtidos pelo MPPE revelam que as investigadas manipularam a inclusão e exclusão de beneficiários do Bolsa Família e do Cadastro Único (CADÚNICO) para garantir apoio eleitoral. Mensagens extraídas dos celulares de Maria Cristiane e Janaína mostram que eleitores eram favorecidos com benefícios sociais em troca de votos, enquanto opositores corriam o risco de perder o auxílio.Em um dos diálogos interceptados, Maria Cristiane menciona que, caso um eleitor “pedisse muita coisa”, seu benefício poderia ser bloqueado. O material coletado também revela que cestas básicas e outros auxílios eram oferecidos a eleitores em troca de apoio. Contratações abusivas de servidores em ano eleitoralOutro ponto central da investigação são as contratações irregulares de servidores públicos, realizadas sem processo seletivo e direcionadas a aliados políticos. De acordo com o Ministério Público, houve um aumento significativo no número de contratações antes das eleições, com objetivo claro de favorecer a campanha de Rorró e Bia. Além disso, funcionários da administração municipal foram pressionados a comparecer a eventos políticos da chapa, sob risco de retaliações. Uma das mensagens encontradas nos celulares investigados indica que quem não demonstrasse “compromisso com a campanha” poderia sofrer consequências. Em um dos trechos, orienta: “Muito importante, deixar como prioridade os eventos de campanha daqui pra frente. Quem não tem compromisso conosco, a recíproca será aplicada”. Perseguição política aos servidores cedidos pelo Estado de Pernambuco ao Hospital Municipal Coronel Álvaro Ferraz A ação do Ministério Público retrata ainda a devolução de muitos servidores estaduais, cedidos à saúde municipal, onde trabalhavam há mais de 20 anos. Os servidores, que não geravam custos aos cofres municipais, foram devolvidos ao serviço estadual após o período de eleições. O Ministério Público reflete que essa atitude da gestão municipal se trata de perseguição política, uma vez que os servidores devolvidos exerceram livremente o direito de escolha ao voto, não se submetendo à pressão do executivo para votar na chapa que buscava a reeleição. Ação de Investigação Judicial Eleitoral pode levar à cassação da chapa Diante das evidências, o Ministério Público Eleitoral ingressou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), pedindo a cassação do mandato de Rosângela Maniçoba (Rorró) e Beatriz Numeriano (Bia). Segundo a Promotora que assina a ação, “os atos são abomináveis e merecem a punição com o rigor da lei de todos os envolvidos”. Se condenadas, as envolvidas podem se tornar inelegíveis, além de perderem os cargos conquistados na eleição de 2024. O caso segue em tramitação na Justiça Eleitoral e novas diligências podem ser realizadas. A população é incentivada a denunciar qualquer prática irregular que comprometa a lisura do processo eleitoral e o uso correto dos programas sociais. Via PE NEWS

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