Hoje, 21 de setembro é o dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Mais que uma data comemorativa, a data tem o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos ligados à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas.
De acordo com as novas informações do Censo 2022, quase 19 milhões de pessoas com 2 anos ou mais possuem algum tipo de deficiência (física, intelectual, motora, múltipla, etc.), o que não é pouca coisa. Uma população com números tão expressivos também passou ganhar notoriedade por parte das instituições públicas e privadas apenas recentemente. Até meados do séc. XX as Pessoas com Deficiência (PCD) e com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tiveram um lugar secundário e preconceituoso em locais públicos, privados e principalmente nos poderes executivo e legislativo. Ainda possuem, mas em um número menor.
Ações nas escolas, nas igrejas, nos movimentos sociais e em agremiações de todo o tipo são tão importantes quanto necessárias para a construção de uma sociedade sem capacitismo (que é a discriminação da pessoa com deficiência) e que inclua, ao invés de excluir. Temas importantes como acessibilidade, direitos da pessoa com deficiência e atendimento educacional especializado nas escolas são urgentes, pois com isso, toda a sociedade ganha.
O cenário das pessoas com deficiência no Brasil é bastante prejudicial e desigual. As pessoas com deficiência enfrentam sempre mais barreiras do que o restante da população, sem nem mencionar as interseccionalidades e dificuldades de pessoas pertencentes a mais de um grupo minoritário. Mas então qual é o nosso papel como sociedade para mudar esse cenário? Investir em iniciativas de acessibilidade e inclusão social! Todas as pessoas e organizações podem contribuir para isso. Não é preciso ser uma Pessoa com Deficiência para fazer parte dessa luta. Façamos a nossa parte.
Texto e foto: Ronald Torres