Preso por suspeita de assassinar uma mãe e três filhas em Sorriso (MT), Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, também era considerado foragido por cometer um latrocínio contra um jornalista, que teria tentado se relacionar amorosamente com ele.
O crime aconteceu em Mineiros, no sudoeste goiano, em 22 de dezembro de 2013. Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás, após autor e vítima se conhecerem e conversarem um bar na cidade, o jornalista Osni Mendes ofereceu carona ao acusado para irem até a outro bar.
Os dois entraram no carro e, durante o trajeto, o jornalista alegou que queria fazer xixi. Após parar o veículo, ele convidou Gilberto para descer também. Já do lado de fora do automóvel, Osni tentou beijar o homem, que reagiu com empurrões e socos no rosto da vítima.
A partir disso, eles começaram a entrar em luta corporal, até que Gilberto enforcou Osni com a camisa da vítima, até a morte. Na sequência, Gilberto roubou o carro da vítima.
De acordo com inquérito policial, Gilberto se escondeu na chácara de um amigo. No entanto, ele passou a usar o veículo na cidade e acabou encontrado pela polícia cinco dias após o crime, em um bar de Mineiros.
Ao ser abordado pelos policiais e questionado sobre a origem do carro, Gilberto não reagiu e confessou o crime. Ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia.
Gilberto ficou preso por mais de 160 dias, mas conseguiu um relaxamento da prisão em junho de 2014, em razão do excesso de prazo na conclusão do inquérito policial.
O caso foi encaminhado para juízo em 6 de janeiro de 2014, mas o Ministério Público decidiu encerrar prematuramente a diligência policial.
O inquérito do caso só foi devolvido ao tribunal em 21 de maio de 2014, cerca de quatro meses desde a sua remessa inicial. Durante todo esse período, a prisão preventiva do acusado continuou em vigor.
Gilberto voltou à liberdade e, quando intimado novamente para prestar esclarecimentos, não foi mais encontrado. A Justiça decidiu expedir novamente mandado de prisão preventiva contra ele, em 24 de janeiro de 2018, mas a ordem nunca chegou a ser cumprida.
Com a prisão dele após o assassinato da mãe e as três filhas, na segunda (27), a Justiça de Goiás atualizou o processo da morte de Osni para réu preso.
Via O Povo com a Notícia