Os preços do café arábica começaram a cair na última semana de fevereiro, depois de alcançar quase 2,8 mil em cotações recordes da série histórica de medições do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da USP em Piracicaba (SP), nas primeiras semanas do mês.
Oferta doméstica: as desvalorizações acontecem mesmo em meio à oferta pequena no Brasil, referente à safra 2024/25, e às ondas de calor em importantes praças cafeeiras, que podem prejudicar o desenvolvimento final das lavouras da nova temporada 2025/26.
Pesquisadores do Cepea explicam que a pressão veio da queda externa, atrelada a realizações de lucros e a ajustes técnicos, após as fortes elevações registradas na Bolsa de Nova York (ICE Futures) nas primeiras semanas deste mês.
Recordes em fevereiro
Em fevereiro, os preços do café arábica, a variedade do grão mais consumido no Brasil, renovaram os recordes reais da série histórica do Cepea, iniciada em 1996. Os valores já tinham registrado maior patamar em janeiro de 2025. Os baixos estoques do café sustentam movimento de aumento nas cotações. – Saiba mais na reportagem, abaixo.
Os valores foram deflacionados pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de janeiro de 2025. O IGP é um indicador econômico que mede a variação de preços no Brasil. Em menos de dois meses, neste ano, o Indicador Cepea/Esalq registrou altas de mais de R$ 500 por saca de café, segundo o centros de estudos.
Por Portal PE10