Na última terça-feira (22), a pernambucana de Petrolina, no Sertão, recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19, nos Estados Unidos, onde mora há 13 anos. Depois de meses de expectativa, finalmente a intérprete Celina Reis Cavalcanti, de 35 anos, pôde sentir um pouco de alívio.
“Foi um misto de sentimentos. Tomei a vacina de coração aberto, com muita esperança e certeza que vai dar tudo certo”, lembra Celina. Por trabalhar em um Hospital Universitário da cidade e estar exposta ao vírus, as equipes das áreas de saúde foram as primeiras a receber a vacina.
Celina se vacinou também com a intenção de proteger os pais que já são idosos. Ela está há noves meses sem receber o carinho dos amores da vida dela. Mesmo após tomar a primeira dose da vacina da Pfizer, a intérprete ainda não se aproxima deles. “Eles levam e pegam minha filha na escolinha, me ajudam com as demais tarefas, mas ainda não tenho contato”, uma situação que a deixa triste mas esperançosa que terá um fim em breve.
Embora estivesse com receio de tomar a vacina por ser bastante alérgica, Celina não sentiu nenhum efeito colateral. “Eles avisaram que o braço poderia ficar um pouquinho dormente, sentir um desconforto ao levantar e abaixar os braços, mas graças a Deus não senti nada”.
Às pessoas que estão com medo de serem vacinadas, a petrolinense aconselha. “A ciência está o tempo inteiro nos mostrando que o mundo sem vacina seria mil vezes pior. Os fatos, a medicina nos mostram que os riscos da vacina são muito menores que o da doença em si”.
Com informações do G1.