Neste sábado (26), a Aldeia Índigena Kambiwá Serra Vermelha, localizada na zona rural de Petrolândia, no Sertão de Pernambuco, comemorou o Dia dos Povos Indígenas, celebrado no último dia 19 de abril. A celebração, que reuniu membros da comunidade, vereadores de Petrolândia: professor Evaldo, Delano de Dona Santa e visitantes, foi marcada pela tradicional dança do Toré, momento sagrado de união e resistência do povo indígena, além da degustação de comidas típicas e intercâmbios culturais com índios de outras aldeias.
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O Toré que clama por reconhecimento: comunidade indígena serra vermelha luta por seus direitos ancestrais
No coração de Petrolândia , onde as matas sussurram segredos ancestrais, a o povo KAMBIWÁ da serra vermelha se mantém firme, vibrante e resiliente. Lá, o Toré, ritual sagrado que pulsa na alma do povo indígena, ecoa como um grito de esperança e resistência. No entanto, a alegria e a força da tradição contrastam com a dura realidade tal comunidade indígena ainda não possui reconhecimento formal por parte do órgão federal responsável.
A ausência de reconhecimento oficial significa que a aldeia enfrenta inúmeros desafios. A demarcação de terras, essencial para a proteção do território e da cultura, permanece incerta. O acesso a serviços básicos como saúde e educação é dificultado. E a voz da comunidade, apesar de sua riqueza cultural e sabedoria ancestral, muitas vezes não é ouvida nos espaços de decisão.
O Toré, nesse contexto, se torna ainda mais significativo. É um momento de união, de fortalecimento da identidade e de reafirmação dos laços com a terra e com os antepassados.
Os anciãos da comunidade guardiões do conhecimento tradicional, transmitem aos mais jovens a importância de preservar a cultura e de lutar por seus direitos. Eles sabem que o reconhecimento oficial é fundamental para garantir a sobrevivência da comunidade e a proteção de seu patrimônio cultural.
A luta da comunidade indígena serra vermelha é um exemplo da resistência indígena em todo o Brasil. É um chamado à atenção para a importância de valorizar e respeitar a diversidade cultural, de proteger os direitos dos povos indígenas e de garantir que suas vozes sejam ouvidas. O Toré, com sua força e beleza, é a prova de que a esperança e a luta por um futuro melhor continuam vivas.
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Por Redação | Fotos e Vídeo: Alex Santos e Ana Paula






































