Então, o que aconteceu com as 19 toneladas de bistecas? Por enquanto, ninguém parece saber. O que sabemos é que as cestas básicas que realmente chegaram aos 13.330 indígenas da região continham apenas itens não perecíveis, como arroz, farinha e sabão – nenhuma bisteca à vista.
O plano inicial era simples: as bistecas seriam incluídas nas cestas básicas distribuídas aos indígenas, proporcionando uma fonte valiosa de proteína para essas comunidades. Os contratos para a compra da carne foram firmados entre 2020 e 2022, durante o mandato de Bolsonaro, e permanecem em vigor na atual administração do presidente Lula.
No entanto, apesar do dinheiro ter sido gasto – os contratos assinados pela Fundação Nacional do Índio (Funai) somam um total de R$ 568,5 mil – a carne nunca chegou aos indígenas. Isso foi confirmado tanto por membros da comunidade indígena que deveriam ter recebido a carne quanto por um comerciante encarregado de fazer a entrega.
Um detalhe intrigante é que, apesar de a carne ter sido supostamente comprada, não havia lugar disponível para armazená-la. Vale lembrar que a carne precisa ser mantida congelada para evitar que estrague.
Então, o que aconteceu com as 19 toneladas de bistecas? Por enquanto, ninguém parece saber. O que sabemos é que as cestas básicas que realmente chegaram aos 13.330 indígenas da região continham apenas itens não perecíveis, como arroz, farinha e sabão – nenhuma bisteca à vista.
Via Chico Sabe Tudo