No fim da tarde de domingo (9), foi sepultado no Cemitério São Lucas, em Paulo Afonso (BA), o corpo da policial penal paraibana Edivânia Vieira da Silva, 44 anos. O cortejo reuniu familiares, amigos, autoridades e colegas de farda, sob forte comoção. Viaturas da Polícia Penal acompanharam a despedida, e o caixão foi carregado por colegas, coberto por bandeira e fardas da unidade prisional onde a servidora atuava. Edivânia trabalhava há 13 anos no Presídio Feminino de Patos (PB) e era natural de Paulo Afonso. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Grupo de Assistência Familiar Santa Terezinha 24hrs (@gruposantaterezinha_pauloafons) A policial foi encontrada morta na manhã de sábado (8), em sua residência no bairro Jardim Magnólia, em Patos. Segundo a perícia, havia marcas de esganadura no pescoço e hematomas; não foram constatadas perfurações. A vítima estava ao lado da cama e ainda fardada. Na casa, a polícia encontrou pichações com referências a uma facção criminosa e à expressão “X9”, hipótese apontada como tentativa de simular a ação de terceiros para desviar o foco das investigações. Horas após a localização do corpo, uma ação integrada das forças de segurança da Paraíba e de Pernambuco prendeu, em Caetés (PE), o marido da vítima, Leo Pereira Lima, apontado como principal investigado. A Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) de Patos representou pela prisão temporária, cumprida na noite de sábado. No domingo (9), a Justiça homologou a prisão e determinou a manutenção da custódia. A defesa pleiteou a transferência do investigado para uma unidade prisional de segurança máxima em João Pessoa, com a ressalva de que a Administração Penitenciária pode definir o destino conforme critérios internos. De acordo com as informações divulgadas pelas autoridades, colegas e familiares estranharam a ausência de contato da servidora por mais de dois dias. A porta da residência estava aberta, sem sinais de arrombamento, e havia um cão da família solto no local. A Seap-PB e a Ageppen-PB emitiram notas de pesar, destacando a trajetória profissional e o compromisso de Edivânia no sistema penitenciário. A investigação permanece a cargo da Polícia Civil da Paraíba. Exames complementares e diligências seguem para esclarecer a dinâmica do crime, a motivação e eventuais participações. Via Portal Chico Sabe Tudo