Segundo estudo publicado pelo Jornal da Associação Médica Americana (Jama — Journal of the American Medical Association), ela afeta entre 2% e 8% da população mundial.
A Fibromialgia é uma doença crônica e complexa que causa dores generalizadas e um esgotamento profundo, além de uma variedade de outros sintomas auxiliares. Muitas vezes pode-se descrevê-la como uma dor dos pés à cabeça.
Segundo estudo publicado pelo Jornal da Associação Médica Americana (Jama — Journal of the American Medical Association), ela afeta entre 2% e 8% da população mundial.
A Fibromialgia afeta principalmente os tecidos moles do corpo e não provoca dor ou inchaço das articulações. Os tecidos moles do corpo são aqueles que interligam, apoiam ou protegem outras estruturas do corpo humano tais como vasos sanguíneos, vasos linfáticos, músculos, tendões, revestimento nas articulações, tecidos gordurosos, entre outros.
De acordo com a Fundação Espanhola de Reumatologia, em termos gerais, pode-se dizer que a Fibromialgia consiste em uma anomalia na percepção de dor, de maneira que são percebidos como dolorosos estímulos que normalmente não o são.
Além da dor, pode causar rigidez generalizada, sobretudo no movimento de levantar-se pelas manhãs, e a sensação de inflamação mal delimitada nas mãos e pés.
Também podem ser notados formigamentos pouco definidos que afetam sobretudo as mãos, de forma difusa.
Os mecanismos pelos quais se produz a Fibromialgia não são bem conhecidos e em razão disso não são encontradas alterações nas análises e nos estudos de imagem que permitem estabelecer o diagnóstico.
Quais são as causas da fibromialgia?
A causa exata da Fibromialgia, no entanto, ainda não é conhecida. Os pesquisadores entendem que certos eventos podem contribuir para o seu surgimento, como:
- Eventos traumáticos, como acidentes de trânsito;
- Lesões frequentes;
- Doenças como infecções virais.
- Em determinadas ocasiões, a Fibromialgia pode ser desenvolvida por si só, assim como uma manifestação apresentada em famílias cujos genes são responsáveis pelo surgimento.
- Qualquer pessoa pode ter Fibromialgia, mas seus sintomas são mais comuns em:
- Mulheres: apresentam probabilidades duas vezes maior de ter Fibromialgia;
- Pessoas de meia idade;
- Pessoas com algumas doenças como lúpus, Artrite Reumatoide e Espondilite anquilosante — um tipo de artrite em que ocorre inflamação crônica das articulações da coluna vertebral;
- Pessoas com algum familiar que tenha Fibromialgia.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a Fibromialgia é um problema muito comum observado em 5% dos pacientes que procuram consulta em uma clínica médica.
Entre aqueles pacientes que se dirigem a um consultório especializado em reumatologia, este percentual fica entre 10% e 15%. No Brasil, ainda de acordo com a SBR, a Fibromialgia está presente em aproximadamente 2% a 3% da população e costuma se manifestar entre os 30 e 55 anos.
Os acometidos por Fibromialgia no país sofrem com a angústia causada pela espera desde os primeiros sintomas até chegar a um diagnóstico definitivo e, posteriormente, um tratamento adequado, que pode levar até três anos.
Por se tratar de uma doença crônica, a Fibromialgia ainda não possui uma cura definitiva. Mesmo assim, o que se sabe é que não possui caráter progressivo, nem letal.
Quando tratada de forma apropriada, os sintomas dela são reduzidos e, em alguns casos, chegam até a desaparecer. Conforme especialistas, o sucesso no tratamento depende da educação e do autocuidado do paciente.
Raquel Tatiana Heep, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Positivo (PR), afirma que, entre seus pacientes que relatam sentir dor crônica, cerca de 70% apresentam quadros de ansiedade, 25% sofrem com depressão e metade deles já apresentaram quadro de depressão no passado.
“Para entender a dor dessas mulheres não podemos esquecer do conceito de “dor total”, que tem natureza multidimensional e abrangem não só o desconforto físico, mas tem dimensões sociais, emocionais e até espirituais”, explica a médica em entrevista ao portal UOL.
Pablo Zurita Prada, especialista em Reumatologia do Hospital Universitario Ramón y Cajal de Madri, Espanha, afirma que o seu cenário atual acaba esbarrando na dificuldade trazida pelo tratamento.
“O problema da Fibromialgia está principalmente no diagnóstico. Está reconhecida como uma doença reumática. Trata-se de um transtorno de causa desconhecida até hoje que produz dor generalizada, tanto no âmbito muscular como articular, na qual não se pode observar nenhum dano estrutural”, diz.
Segundo Prada, embora a sua causa não esteja desvendada, as últimas pesquisas científicas apontam para uma possível hipersensibilidade à dor no sistema nervoso central daqueles que são acometidos.
“É por isso que muitas vezes há uma alteração na serotonina e nas substâncias dos pacientes. Mas esta teoria não satisfaz todos os sintomas”, explica o especialista.
A Viatris, empresa dedicada à área da saúde com atuação em todo o mundo, realizou uma pesquisa com 553 pessoas de Brasil, China, México, Taiwan, Tailândia e Turquia, entre 25 e 65 anos, que receberam um diagnóstico formal de fibromialgia ou que apresentam suspeita.
O estudo demonstrou a complexidade com a qual os pacientes acometidos pela Fibromialgia enfrentam desde o diagnóstico, passando pelas necessidades que não são atendidas e a forma como lidam com a síndrome.
Conforme a pesquisa, a jornada daqueles que sofrem com ela antes do diagnóstico tem início com a sensação de fadiga, cujo indicativo é relatado como um dos principais sintomas por 61% dos participantes dos seis países. Entre os brasileiros, o percentual também foi de 61%.
Segundo a pesquisa, por volta de um em cada dois pacientes afirma ter sentido a necessidade de limitar a vida profissionais e as atividades sexuais com o(a) parceiro(a) como consequência da Fibromialgia. No Brasil, esses percentuais registraram 57% e 45%, respectivamente.
Em razão disso, o neuropsicólogo Fábio Roesler destaca como o lado emocional também merece atenção com a Fibromialgia diante das implicações na vida cotidiana que afetam a saúde mental do paciente.
“Essa condição pode levar à depressão e a transtornos de ansiedade. Isso decorre da cronicidade das dores e do difícil diagnóstico que, a partir da clínica médica, envolve sempre um aspecto psicológico. Então, o paciente, às vezes, se culpabiliza por tê-la, como se algo ali fosse de sua responsabilidade”, analisa.
Para Roesler, dado o caráter multidisciplinar da Fibromialgia, é recomendável, além do médico especialista, a busca pelo auxílio de um neurologista e um psicólogo.
Canabidiol para fibromialgia, funciona?
O canabidiol, ou CBD, é um dos principais componentes não psicoativos da maconha e tem sido estudado como uma opção de tratamento para a fibromialgia. Pesquisas sugerem que o canabidiol (CBD) pode ajudar a aliviar a dor e outros sintomas associados à fibromialgia.
Acontece que o canabidiol (CBD) atua em diferentes sistemas do corpo, incluindo o sistema endocanabinoide, que desempenha um papel importante no controle da dor, sono e humor.
O canabidiol (CBD) pode ajudar a aliviar a dor associada à fibromialgia, reduzindo a inflamação e atenuando as respostas nociceptivas (sensações dolorosas). Além disso, o canabidiol (CBD) também pode ajudar a melhorar o sono, um sintoma comum da fibromialgia, aumentando a duração e a qualidade do sono. Isso pode ajudar a reduzir a fadiga e melhorar a função cognitiva.
Outro ponto importante, é que o canabidiol (CBD) pode ajudar a aliviar a ansiedade e a depressão, que são frequentemente associadas à fibromialgia. Estudos sugerem que o canabidiol (CBD) pode ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade e depressão, melhorando o humor e promovendo um sentimento de bem-estar. O canabidiol (CBD) também pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia, reduzindo a intensidade dos sintomas e melhorando a capacidade funcional.
Em resumo, o canabidiol (CBD) pode ser uma opção de tratamento promissora para pacientes com fibromialgia, ajudando a aliviar a dor, melhorar o sono, reduzir a ansiedade e a depressão, e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, mais estudos são necessários para confirmar sua eficácia e segurança a longo prazo, e os pacientes devem sempre discutir com seus médicos antes de iniciar o uso de canabidiol (CBD) para tratar a fibromialgia.
Quais os benefícios do canabidiol para Fibromialgia?
Entre os benefícios encontrados no tratamento pode-se destacar que o CBD é o canabinoide de maior proporção encontrado na Cannabis Sativa. Por isso é considerado como o mais adequado para aliviar os sintomas dessa patologia.
O tratamento à base de canabidiol para Fibromialgia produz uma série de efeitos terapêuticos, tais como propriedades analgésicas, anti depressivas, neuroprotetoras, antioxidantes e anti-inflamatórias.
Todos estes efeitos são muito bem-vindos entre os pacientes em meio ao tratamento à base de canabidiol para Fibromialgia em razão dos sintomas, tais como dor crônica nos músculos, cansaço, insônia, problemas digestivos e hipersensibilidades aos estímulos.
A ação anti-inflamatória pode ser apontada como crucial no tratamento à base de canabidiol para Fibromialgia em razão dos múltiplos focos de inflamação encontrados no sistema músculo-esquelético.
Diversos estudos mostram que o óleo de CBD, uma das possíveis abordagens do tratamento à base de canabidiol para Fibromialgia, possui ação anti-inflamatória, reguladora da imunidade e protetora das células nervosas.
Além disso, a ação das propriedades analgésicas trazem efeito relaxante que pode ser benéfica para o objetivo de controlar o estresse, melhorar a qualidade do sono e reduzir a rigidez muscular.
O tratamento à base de canabidiol para Fibromialgia demonstrou, segundo pesquisas, capacidade de influenciar em parte da transmissão do sinal de dor, que vão desde as células nervosas até chegar ao cérebro.
Outros estudos indicam que o tratamento à base de canabidiol para Fibromialgia pode ativar os receptores para o neurotransmissor da serotonina, relacionado com a sensação de bem-estar e de bom humor.
Pesquisadores descobriram que uma deficiência na produção de endocanabinoides (os canabinoides que o corpo produz normalmente) poderiam ser a causa da dor crônica.
Logo, com o tratamento à base de canabidiol para Fibromialgia, a deficiência seria solucionada e a dor, eliminada.
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Quais os efeitos colaterais?
O acompanhamento profissional deve ser procurado por quem deseja receber mais informações e orientações adequadas quanto ao tratamento à base de canabidiol para Fibromialgia.
A supervisão médica torna-se fundamental no tratamento à base de canabidiol para Fibromialgia, uma vez que possui o conhecimento e a experiência requeridas para orientar o paciente quanto às doses e as proporções corretas para atingir o potencial terapêutico.
Para a questão dos efeitos colaterais sentidos pelos pacientes acometidos pela Fibromialgia vale lembrar que os tratamentos tradicionais se revelaram ineficazes, cuja abordagem se baseia quase exclusivamente no controle da dor com medicamentos.
Estes fármacos, ao contrário do tratamento à base de canabidiol para Fibromialgia, não são isentos de efeitos colaterais e nem sempre apresentam os melhores resultados.
Está comprovado que o tratamento à base de canabidiol para Fibromialgia não possui efeitos psicotrópicos, isto é, não provoca alterações na percepção nem causa dependência química.
Leia mais: efeitos colaterais do canabidiol
Como ter acesso ao canabidiol para fibromialgia?
Já é possível comprar canabidiol nas farmácias populares, e, felizmente, também já existe uma farmácia especializada em canabidiol no Brasil, a Farmácia In.
Porém, é importante ressaltar que, para iniciar qualquer tratamento à base de canabidiol, é necessário antes passar em consulta com um médico especialista em cannabis medicinal, para que então ele possa prescrever o medicamento ideal para a sua causa.
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