O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou as suas redes sociais na manhã desta terça-feira (24) para associar a queima de ao menos 35 veículos, entre BRT e de turismo/fretamento e um trem, na última segunda-feira (23), cidade do Rio de Janeiro, ao Movimento Sem Terra (MST).
Em sua conta no “X”, antigo Twitter, Bolsonaro compartilhou um vídeo em que o coletivo começa a ser incendiado. Nas imagens, ainda é possível ver as pessoas desesperadas saído de dentro do veículo.
– Passamos 4 anos sem MST, greves generalizadas e atos de terrorismo como os de ontem no Rio de Janeiro (ônibus incendiados).
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 24, 2023
– Apenas nos presídios o resultado das eleições foi comemorado. pic.twitter.com/E1MJOLgQtz
Outro nome de destaque da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a usar as redes sociais para se manifestar sobre i caso foi o senador Sergio Moro (UB). De acordo com o ex-juiz, essa prática de incendiar ônibus “tinham cessado a partir de 2019”, mas retornaram, com a volta do petista. “Governo federal passa as mensagens erradas para o mundo do crime”, disparou.
Esses ataques a ônibus e outros alvos civis pelo crime organizado tinham cessado a partir de 2019 e agora, com a volta do Lula, também retornaram. Governo federal passa as mensagens erradas para o mundo do crime. https://t.co/F97KzOcvTd
— Sergio Moro (@SF_Moro) October 23, 2023
Apesar das versões apresentadas por Bolsonaro e Moro, a ação criminosa foi provocada pela morte do sobrinho do chefe da milícia Zinho, na comunidade Três Pontes, Matheus da Silva Rezende foi morto após uma troca de tiros com a Polícia Civil. Ele era considerado como o herdeiro da milícia no local.
Via O Povo com a Notícias