Neste final de semana, o jovem deputado federal Sílvio Costa Filho, ministro dos Portos e Aeroportos, apareceu nas páginas amarelas da revista Veja. Na entrevista, ele defende que Lula deve escapar da armadilha da polarização e cuidar da economia, de modo a gerar bons frutos e se fortalecer para uma reeleição.
Costa Filho também diz que estará ao lado de Lula, em 2026, caso o Republicanos decida lançar candidato próprio nas eleições presidenciais. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é apontado como um eventual nome do Republicanos.
Ele também revela que, todas as vezes que esteve com Tarcísio, ele sinalizou que era candidato à reeleição em São Paulo.
Na sexta-feira, Sílvio Costa Filho já havia feito um discurso no evento da Fiepe, aqui no Recife, que chamou a atenção pela defesa enfática no governo Lula.
A enfática defesa do governo Lula, na frente dos empresários, ocorre na mesma semana em que saiu uma pesquisa nacional com 120 executivos do mercado financeiro subindo a avaliação negativa do governo Lula, depois do anúncio do pacote de ajuste fiscal do ministro Haddad. Os analistas financeiros também estão pessimistas e afirmaram que o pacote enfrentará dificuldades para ser aprovado no Congresso Nacional.
No sábado, o jornal Folha de São Paulo, em reportagem sobre eventual reforma do governo Lula 3, informou que Sílvio Costa Filho está cotado como um dos nomes que poderiam substituir o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais.
“Outra possível mudança envolvendo um quadro do PT seria na articulação política, atualmente comandada por Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Discute-se ceder o posto para um nome do bloco centrão, para melhorar a interlocução com o Congresso”, informa a FSP.
“Uma possibilidade seria deslocar Silvio Costa Filho (Republicanos), atualmente ministro dos Portos e Aeroportos”.
No evento da Fiepe, demonstrando muito otimismo, o ministro Costa Filho deu uma mensagem de otimismo e esperança na fala e fez uma defesa do governo Lula 3, lembrando que, ao assumir o governo, o mercado financeiro fazia previsões críticas em relação ao crescimento, emprego e inflação.
“Falava-se que o emprego ia subir, e houve recuperação. Também se dizia que a inflação iria subir, e está controlada. Também se dizia que o Brasil não ia crescer e já estamos no terceiro ano consecutivo com crescimento do PIB na faixa dos 3%”, resumiu.
Via PE Notícias