qui, 21 novembro 2024
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Escola indígena em Pernambuco se destaca ao adotar o ‘Sisteminha Embrapa por Claudia Leal’ e promover conscientização ambiental

Mais um avanço significativo está em andamento em Pernambuco, desta vez na Escola Estadual Indígena Luiz Pereira Leal, localizada na Aldeia Pankará Serrote dos Campos, Cacique Cícera em Itacuruba-PE. A escola se tornará pioneira em incluir o Sisteminha Embrapa como parte integrante de seu currículo interdisciplinar, proporcionando um auxílio valioso em disciplinas como: matemática, português, biologia, química, ciências, geografia, física e outras.

A construção desse projeto é resultado de uma Emenda Parlamentar do Deputado Túlio Gadelha destinada à Embrapa Semiárido, com o objetivo de atender as comunidades indígenas no sertão pernambucano. A empresa responsável pela construção é a CREATIVE Assessoria e Projeto, com coordenação técnica a cargo de Claudia Leal, especialista no Sisteminha.

O Sisteminha será um recurso pedagógico essencial para a educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos, sendo aplicado tanto em sala de aula quanto em atividades práticas. Além disso, desempenhará um papel crucial na garantia da segurança alimentar e nutricional dos alunos e de todos os membros da instituição. Por fim, mas não menos importante, o Sisteminha contribuirá significativamente para a conscientização ambiental do Bioma Caatinga e do Rio São Francisco.

Claudia Leal explica que, embora o Sisteminha tenha como base a erradicação da fome, em Pernambuco foram incorporadas práticas de agroecologia, sequestro de CO2 e agricultura regenerativa ao projeto. O objetivo é resgatar a vida do solo e utilizar outras técnicas sustentáveis.

Claudia Leal já vem trabalhando com a escola há algum tempo, promovendo a conscientização ambiental e o uso de energias renováveis por meio do Projeto Minha Escola Solar, com o apoio do Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental. Graças a esses esforços, a escola se tornou a primeira escola indígena em Pernambuco a adotar placas solares. Claudia também esteve envolvida em projetos como o Itacuruba Vive, que visa conscientizar sobre o Bioma Caatinga, o Rio São Francisco e suas histórias, tudo isso com o intuito de se opor à possível instalação de uma usina nuclear às margens do Rio São Francisco.

A restauração da vida no solo, que enfrenta desafios como lixiviação, erosão, queimadas, compactação e pedregosidade, é um dos desafios que Claudia enfrenta. Embora ainda esteja concluindo seu curso de agronomia, ela é certificada como técnica do Sisteminha Embrapa e palestrante, com conhecimentos em manejo do solo, caprinocultura e ovinocultura, sistema de plantio direto, compostagem, produção de húmus de minhoca e gerenciamento de projetos. Sua paixão pelo campo tem contribuído para o sucesso do projeto, e em apenas 10 dias já é possível observar mudanças significativas.

Fotos do Antes:

Fotos do Depois:

Por Redação | Informações e fotos: Alba Leal

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2 COMENTÁRIOS

  1. Não conheço o ”Sisteminha” mas tenho recebido muitas informações de amigos de inajá e Manari sobre o progresso que vem sendo atingido nos lugares onde esses projetos estão sendo implantados.
    Parabéns Cláudia e demais colaboradores.
    Aníbal Nunes – Gazeta da Bahia

    • Obrigada Aníbal Nunes, sinta se convidado a vir conhecer uma unidade do sisteminha, hoje maior concentração é em petrolandia e itacuruba , será uma honra recebe-lo

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