22/12/2024 09:57

Famílias agricultoras são ameaçadas de despejo em Floresta/PE

Famílias agricultoras são ameaçadas de despejo em Floresta/PE

Foto: Ilustrativa Mais de cinquenta famílias agricultoras posseiras podem ser despejadas das terras em que vivem há mais de duas décadas na Fazenda Balalaika, zona rural do município de Floresta, Sertão de Pernambuco. Para prestar solidariedade e acompanhar a situação, nessa sexta-feira, 20, uma visita foi realizada na comunidade por agentes pastorais da CPT, por representantes do Sindicato de Trabalhadores(as) Rurais (STTR) de Floresta, pela Fetape, pelo bispo da Diocese de Floresta, Dom Gabriel, pela CUT e por lideranças indígenas e quilombolas. As famílias, acompanhadas pelo STTR local, relataram que há algumas semanas foram surpreendidas com a notícia de uma imissão de posse concedida a um empresário local, que teria adquirido o imóvel de 531 hectares por meio de um leilão público perante a 18ª Vara da Justiça Federal em Serra Talhada/PE. Desde então, os agricultores e agricultoras estão temerosos com a possibilidade iminente de remoção forçada, mas desejam permanecer na terra. As famílias exercem a posse na área de forma pacífica e ininterrupta há pelo menos vinte anos, plantam lavouras e criam animais de pequeno porte. A agricultora Maria do Carmo, 77, é uma das moradoras que há mais tempo vive no local: desde os dois anos de idade. Ela expressa a sua angustia: “Eu fiz minha vida aqui, agora querem chegar e derrubar tudo. Não tenho casa em lugar nenhum. Essa é minha vida. Durante a reunião, as organizações sociais constataram que os ritos de imissão de posse não estão sendo observados pela Justiça nesse caso. Os agricultores e agricultoras sequer tinham conhecimento da existência do processo que levou ao leilão e à arrematação do imóvel. Também foi constatado o desrespeito à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de recente decisão na ADPF nº828, de instalar comissões de conflitos fundiários para mediar eventuais despejos coletivos antes do cumprimento da ordem judicial. Caso executada, a medida provocará graves violações às posses antigas e a diversos direitos constitucionais e legais das famílias. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) e as demais organizações sociais irão acompanhar o caso e cobrar do Poder Judiciário que as famílias sejam escutadas e que sejam tomadas as devidas providências para lhes garantir direitos, vida e dignidade. Casos como esse se avolumam no estado de Pernambuco e ascendem o alerta para que autoridades atuem de forma célere no combate a violações de direitos em tentativas de despejos e remoções forçadas arbitrárias no campo. Fonte: CPT Nordeste 2 Blog Petrolândia Notícias

Famílias agricultoras são ameaçadas de despejo em Floresta/PE

Famílias agricultoras são ameaçadas de despejo em Floresta/PE

Foto: Ilustrativa Mais de cinquenta famílias agricultoras posseiras podem ser despejadas das terras em que vivem há mais de duas décadas na Fazenda Balalaika, zona rural do município de Floresta, Sertão de Pernambuco. Para prestar solidariedade e acompanhar a situação, nessa sexta-feira, 20, uma visita foi realizada na comunidade por agentes pastorais da CPT, por representantes do Sindicato de Trabalhadores(as) Rurais (STTR) de Floresta, pela Fetape, pelo bispo da Diocese de Floresta, Dom Gabriel, pela CUT e por lideranças indígenas e quilombolas. As famílias, acompanhadas pelo STTR local, relataram que há algumas semanas foram surpreendidas com a notícia de uma imissão de posse concedida a um empresário local, que teria adquirido o imóvel de 531 hectares por meio de um leilão público perante a 18ª Vara da Justiça Federal em Serra Talhada/PE. Desde então, os agricultores e agricultoras estão temerosos com a possibilidade iminente de remoção forçada, mas desejam permanecer na terra. As famílias exercem a posse na área de forma pacífica e ininterrupta há pelo menos vinte anos, plantam lavouras e criam animais de pequeno porte. A agricultora Maria do Carmo, 77, é uma das moradoras que há mais tempo vive no local: desde os dois anos de idade. Ela expressa a sua angustia: “Eu fiz minha vida aqui, agora querem chegar e derrubar tudo. Não tenho casa em lugar nenhum. Essa é minha vida. Durante a reunião, as organizações sociais constataram que os ritos de imissão de posse não estão sendo observados pela Justiça nesse caso. Os agricultores e agricultoras sequer tinham conhecimento da existência do processo que levou ao leilão e à arrematação do imóvel. Também foi constatado o desrespeito à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de recente decisão na ADPF nº828, de instalar comissões de conflitos fundiários para mediar eventuais despejos coletivos antes do cumprimento da ordem judicial. Caso executada, a medida provocará graves violações às posses antigas e a diversos direitos constitucionais e legais das famílias. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) e as demais organizações sociais irão acompanhar o caso e cobrar do Poder Judiciário que as famílias sejam escutadas e que sejam tomadas as devidas providências para lhes garantir direitos, vida e dignidade. Casos como esse se avolumam no estado de Pernambuco e ascendem o alerta para que autoridades atuem de forma célere no combate a violações de direitos em tentativas de despejos e remoções forçadas arbitrárias no campo. Fonte: CPT Nordeste 2 Blog Petrolândia Notícias

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Foto: Ilustrativa Mais de cinquenta famílias agricultoras posseiras podem ser despejadas das terras em que vivem há mais de duas décadas na Fazenda Balalaika, zona rural do município de Floresta, Sertão de Pernambuco. Para prestar solidariedade e acompanhar a situação, nessa sexta-feira, 20, uma visita foi realizada na comunidade por agentes pastorais da CPT, por representantes do Sindicato de Trabalhadores(as) Rurais (STTR) de Floresta, pela Fetape, pelo bispo da Diocese de Floresta, Dom Gabriel, pela CUT e por lideranças indígenas e quilombolas. As famílias, acompanhadas pelo STTR local, relataram que há algumas semanas foram surpreendidas com a notícia de uma imissão de posse concedida a um empresário local, que teria adquirido o imóvel de 531 hectares por meio de um leilão público perante a 18ª Vara da Justiça Federal em Serra Talhada/PE. Desde então, os agricultores e agricultoras estão temerosos com a possibilidade iminente de remoção forçada, mas desejam permanecer na terra. As famílias exercem a posse na área de forma pacífica e ininterrupta há pelo menos vinte anos, plantam lavouras e criam animais de pequeno porte. A agricultora Maria do Carmo, 77, é uma das moradoras que há mais tempo vive no local: desde os dois anos de idade. Ela expressa a sua angustia: “Eu fiz minha vida aqui, agora querem chegar e derrubar tudo. Não tenho casa em lugar nenhum. Essa é minha vida. Durante a reunião, as organizações sociais constataram que os ritos de imissão de posse não estão sendo observados pela Justiça nesse caso. Os agricultores e agricultoras sequer tinham conhecimento da existência do processo que levou ao leilão e à arrematação do imóvel. Também foi constatado o desrespeito à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de recente decisão na ADPF nº828, de instalar comissões de conflitos fundiários para mediar eventuais despejos coletivos antes do cumprimento da ordem judicial. Caso executada, a medida provocará graves violações às posses antigas e a diversos direitos constitucionais e legais das famílias. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) e as demais organizações sociais irão acompanhar o caso e cobrar do Poder Judiciário que as famílias sejam escutadas e que sejam tomadas as devidas providências para lhes garantir direitos, vida e dignidade. Casos como esse se avolumam no estado de Pernambuco e ascendem o alerta para que autoridades atuem de forma célere no combate a violações de direitos em tentativas de despejos e remoções forçadas arbitrárias no campo. Fonte: CPT Nordeste 2 Blog Petrolândia Notícias

Açougue J&R Carnes & Cia de Petrolândia, tem variedades de carnes, frutas, verduras e produtos para seu lar

Açougue J&R Carnes & Cia de Petrolândia, tem variedades de carnes, frutas, verduras e produtos para seu lar

O Açougue J&R Carnes & Cia de Petrolândia, já conquistou um grande número de clientes que buscam por qualidade e preços justos. Oferece uma grande variedade de carnes de frangos, bovinas, suínas e embutidos da melhor procedência. O frigorífico está qualificado para prestar um ótimo atendimento aos seus clientes, dando-lhes todo o suporte necessário para encontrar opções que atendam as suas necessidades. Com uma infraestrutura completa e seguindo rigorosas normas de qualidade e higiene, o Açougue J&R Carnes & Cia, está sempre aprimorando seus processos e inovando os produtos revendidos mantendo, acima de tudo, o sabor e a qualidade. Açougue J&R Carnes & Cia orgulha-se em poder satisfazer seus consumidores, que se acostumaram à alta qualidade de seus produtos. Além de carnes bovinas, suínas e de frangos o J&R Carnes &Cia tem um completo sortimento de frutas, verduras, bebidas e gêneros alimentícios, além de materiais de limpeza, temperos e carvão para churrasco. O Açougue J&R Carnes & Cia está situado na Rua Engenheiro Brandão Cavalcante, Nº 204-A, na Quadra 02 (nas proximidades da escola municipal 1º de julho) em Petrolândia-PE. Contato:  (87) 99993-8885, realizando entrega de produtos à domicílio. Blog Petrolândia Notícias

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Em Roraima, Lula diz que a situação dos povos yanomamis é desumana e adota ações emergenciais

Em Roraima, Lula diz que a situação dos povos yanomamis é desumana e adota ações emergenciais

Lula visita povos yanomamis, em Roraima – Foto: Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (21), que a situação dos povos yanomamis, em Roraima, é desumana. Lula esteve em Boa Vista e viu de perto a crise sanitária que atinge os indígenas, vítimas de desnutrição e outras doenças, como malária e pneumonia. A situação já levou à morte 570 crianças nos últimos anos, sendo que 505 tinham menos de 1 ano. No ano de 2022, foram registrados 11.530 casos confirmados de malária na terra Yanomami. “Se alguém me contasse que aqui em Roraima tinham pessoas sendo tratadas da forma desumana como o povo yanomami é tratado aqui, eu não acreditaria”, disse. “Nós vamos tratar os nossos indígenas como seres humanos, responsáveis por parte daquilo que nós somos”, destacou. Lula visitou o hospital e a Casa de Apoio à Saúde Indígena, em Boas Vista, e argumentou que as melhorias podem acontecer a partir de mudanças de comportamento. “Uma das formas de resolver isso é montar o plantão da saúde nas aldeias, para cuidar deles lá. Fica mais fácil a gente transportar dez médicos do que 200 indígenas que estão aqui”, disse. “Nós queremos mostrar que o SUS [Sistema Único de Saúde] é capaz de fazer um trabalho que honra e orgulha o povo brasileiro como fez na [pandemia de] covid-19”, completou. Hoje, cerca de 700 indígenas estão sendo atendidos na casa de apoio, a maioria crianças com desnutrição grave. Umas das ações prioritárias, para o presidente, é organizar a rede logística para o transporte de suprimentos e das pessoas entre as aldeias e a cidade, como a melhoria de pistas de pouso de aeronaves em regiões mais próximas às comunidades. “Não pode ser feito em poucas horas, mas meu compromisso é de fazer”, disse Lula. Cerca de 200 indígenas que estão na casa de apoio em Boa Vista já tiveram alta, mas não puderam retornar ainda por falta de transporte. “Fiz o compromisso com os irmãos [indígenas] que vamos dar a eles a dignidade que eles merecem na saúde, na educação, na alimentação, no direito de ir e vir para fazer as coisas que eles necessitam na cidade”, completou Lula. O presidente criticou ainda o governo anterior por permitir que a situação se agravasse. “Sinceramente, o presidente que deixou a presidência esses dias, se ao invés de fazer tanta motociata, tivesse vergonha e viesse aqui uma vez, quem sabe esse povo não tivesse abandonado como está”, argumentou. Lula viajou acompanhado de vários ministros de Estado e da primeira-dama, Janja Silva. o mesmo sentido, o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para combate à desassistência sanitária dos povos que vivem no território indígena Yanomami. Profissionais da Força Nacional do SUS começam a chegar a Roraima na segunda-feira (23) para oferecer atendimento multidisciplinares, principalmente focados na readequação alimentar, já que o principal problema é a desnutrição grave. As Forças Armadas também montarão um hospital de campanha próximo à casa de apoio, em Boa Vista. Além disso, o governo enviará insumos médicos e alimentos para as comunidades. Desde a última segunda-feira (16), equipes do Ministério da Saúde se encontram no território indígena Yanomami e devem apresentar um levantamento completo sobre a crítica situação de saúde dos indígenas.  A região tem mais de 30,4 mil habitantes. Emergência em saúde Na sexta-feira (20), Lula institui o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami. O objetivo do grupo é discutir as medidas a serem adotadas e auxiliar na articulação interpoderes e interfederativa. Garimpo A terra indígena Yanomami é a maior do país, em extensão territorial, e sofre com a invasão de garimpeiros. A contaminação da terra e da água pelo mercúrio utilizado no garimpo impacta na disponibilidade de alimento nas comunidades. O presidente Lula se comprometeu a combater as ilegalidades nas terras indígenas. “Sei da dificuldade de tirar o garimpo ilegal, já se tentou outras vezes e eles voltam”, argumentou. “Mas nós vamos levar muito a sério de acabar com qualquer garimpo ilegal e mesmo que seja uma terra que tenha autorização da agência para fazer pesquisa, eles podem fazer pesquisa sem destruir a água, a floresta e sem colocar em risco a vida das pessoas que dependem da água para sobreviver”, afirmou Lula. “É importante as pessoas saberem que esse país mudou de governo e o governo agora vai agir com a seriedade no tratamento do povo que esse país tinha esquecido”, completou. Em 2022, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a retomada de ações de proteção e operações policiais contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Em novembro, o órgão também apresentou ao Ministério da Saúde pedido de intervenção em um dos distritos sanitários locais por suspeita de desvios de recursos públicos. Por Agência Brasil Blog Petrolândia Notícias

Em Roraima, Lula diz que a situação dos povos yanomamis é desumana e adota ações emergenciais

Em Roraima, Lula diz que a situação dos povos yanomamis é desumana e adota ações emergenciais

Lula visita povos yanomamis, em Roraima – Foto: Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (21), que a situação dos povos yanomamis, em Roraima, é desumana. Lula esteve em Boa Vista e viu de perto a crise sanitária que atinge os indígenas, vítimas de desnutrição e outras doenças, como malária e pneumonia. A situação já levou à morte 570 crianças nos últimos anos, sendo que 505 tinham menos de 1 ano. No ano de 2022, foram registrados 11.530 casos confirmados de malária na terra Yanomami. “Se alguém me contasse que aqui em Roraima tinham pessoas sendo tratadas da forma desumana como o povo yanomami é tratado aqui, eu não acreditaria”, disse. “Nós vamos tratar os nossos indígenas como seres humanos, responsáveis por parte daquilo que nós somos”, destacou. Lula visitou o hospital e a Casa de Apoio à Saúde Indígena, em Boas Vista, e argumentou que as melhorias podem acontecer a partir de mudanças de comportamento. “Uma das formas de resolver isso é montar o plantão da saúde nas aldeias, para cuidar deles lá. Fica mais fácil a gente transportar dez médicos do que 200 indígenas que estão aqui”, disse. “Nós queremos mostrar que o SUS [Sistema Único de Saúde] é capaz de fazer um trabalho que honra e orgulha o povo brasileiro como fez na [pandemia de] covid-19”, completou. Hoje, cerca de 700 indígenas estão sendo atendidos na casa de apoio, a maioria crianças com desnutrição grave. Umas das ações prioritárias, para o presidente, é organizar a rede logística para o transporte de suprimentos e das pessoas entre as aldeias e a cidade, como a melhoria de pistas de pouso de aeronaves em regiões mais próximas às comunidades. “Não pode ser feito em poucas horas, mas meu compromisso é de fazer”, disse Lula. Cerca de 200 indígenas que estão na casa de apoio em Boa Vista já tiveram alta, mas não puderam retornar ainda por falta de transporte. “Fiz o compromisso com os irmãos [indígenas] que vamos dar a eles a dignidade que eles merecem na saúde, na educação, na alimentação, no direito de ir e vir para fazer as coisas que eles necessitam na cidade”, completou Lula. O presidente criticou ainda o governo anterior por permitir que a situação se agravasse. “Sinceramente, o presidente que deixou a presidência esses dias, se ao invés de fazer tanta motociata, tivesse vergonha e viesse aqui uma vez, quem sabe esse povo não tivesse abandonado como está”, argumentou. Lula viajou acompanhado de vários ministros de Estado e da primeira-dama, Janja Silva. o mesmo sentido, o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para combate à desassistência sanitária dos povos que vivem no território indígena Yanomami. Profissionais da Força Nacional do SUS começam a chegar a Roraima na segunda-feira (23) para oferecer atendimento multidisciplinares, principalmente focados na readequação alimentar, já que o principal problema é a desnutrição grave. As Forças Armadas também montarão um hospital de campanha próximo à casa de apoio, em Boa Vista. Além disso, o governo enviará insumos médicos e alimentos para as comunidades. Desde a última segunda-feira (16), equipes do Ministério da Saúde se encontram no território indígena Yanomami e devem apresentar um levantamento completo sobre a crítica situação de saúde dos indígenas.  A região tem mais de 30,4 mil habitantes. Emergência em saúde Na sexta-feira (20), Lula institui o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami. O objetivo do grupo é discutir as medidas a serem adotadas e auxiliar na articulação interpoderes e interfederativa. Garimpo A terra indígena Yanomami é a maior do país, em extensão territorial, e sofre com a invasão de garimpeiros. A contaminação da terra e da água pelo mercúrio utilizado no garimpo impacta na disponibilidade de alimento nas comunidades. O presidente Lula se comprometeu a combater as ilegalidades nas terras indígenas. “Sei da dificuldade de tirar o garimpo ilegal, já se tentou outras vezes e eles voltam”, argumentou. “Mas nós vamos levar muito a sério de acabar com qualquer garimpo ilegal e mesmo que seja uma terra que tenha autorização da agência para fazer pesquisa, eles podem fazer pesquisa sem destruir a água, a floresta e sem colocar em risco a vida das pessoas que dependem da água para sobreviver”, afirmou Lula. “É importante as pessoas saberem que esse país mudou de governo e o governo agora vai agir com a seriedade no tratamento do povo que esse país tinha esquecido”, completou. Em 2022, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a retomada de ações de proteção e operações policiais contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Em novembro, o órgão também apresentou ao Ministério da Saúde pedido de intervenção em um dos distritos sanitários locais por suspeita de desvios de recursos públicos. Por Agência Brasil Blog Petrolândia Notícias

Em Roraima, Lula diz que a situação dos povos yanomamis é desumana e adota ações emergenciais

Em Roraima, Lula diz que a situação dos povos yanomamis é desumana e adota ações emergenciais

Lula visita povos yanomamis, em Roraima – Foto: Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (21), que a situação dos povos yanomamis, em Roraima, é desumana. Lula esteve em Boa Vista e viu de perto a crise sanitária que atinge os indígenas, vítimas de desnutrição e outras doenças, como malária e pneumonia. A situação já levou à morte 570 crianças nos últimos anos, sendo que 505 tinham menos de 1 ano. No ano de 2022, foram registrados 11.530 casos confirmados de malária na terra Yanomami. “Se alguém me contasse que aqui em Roraima tinham pessoas sendo tratadas da forma desumana como o povo yanomami é tratado aqui, eu não acreditaria”, disse. “Nós vamos tratar os nossos indígenas como seres humanos, responsáveis por parte daquilo que nós somos”, destacou. Lula visitou o hospital e a Casa de Apoio à Saúde Indígena, em Boas Vista, e argumentou que as melhorias podem acontecer a partir de mudanças de comportamento. “Uma das formas de resolver isso é montar o plantão da saúde nas aldeias, para cuidar deles lá. Fica mais fácil a gente transportar dez médicos do que 200 indígenas que estão aqui”, disse. “Nós queremos mostrar que o SUS [Sistema Único de Saúde] é capaz de fazer um trabalho que honra e orgulha o povo brasileiro como fez na [pandemia de] covid-19”, completou. Hoje, cerca de 700 indígenas estão sendo atendidos na casa de apoio, a maioria crianças com desnutrição grave. Umas das ações prioritárias, para o presidente, é organizar a rede logística para o transporte de suprimentos e das pessoas entre as aldeias e a cidade, como a melhoria de pistas de pouso de aeronaves em regiões mais próximas às comunidades. “Não pode ser feito em poucas horas, mas meu compromisso é de fazer”, disse Lula. Cerca de 200 indígenas que estão na casa de apoio em Boa Vista já tiveram alta, mas não puderam retornar ainda por falta de transporte. “Fiz o compromisso com os irmãos [indígenas] que vamos dar a eles a dignidade que eles merecem na saúde, na educação, na alimentação, no direito de ir e vir para fazer as coisas que eles necessitam na cidade”, completou Lula. O presidente criticou ainda o governo anterior por permitir que a situação se agravasse. “Sinceramente, o presidente que deixou a presidência esses dias, se ao invés de fazer tanta motociata, tivesse vergonha e viesse aqui uma vez, quem sabe esse povo não tivesse abandonado como está”, argumentou. Lula viajou acompanhado de vários ministros de Estado e da primeira-dama, Janja Silva. o mesmo sentido, o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para combate à desassistência sanitária dos povos que vivem no território indígena Yanomami. Profissionais da Força Nacional do SUS começam a chegar a Roraima na segunda-feira (23) para oferecer atendimento multidisciplinares, principalmente focados na readequação alimentar, já que o principal problema é a desnutrição grave. As Forças Armadas também montarão um hospital de campanha próximo à casa de apoio, em Boa Vista. Além disso, o governo enviará insumos médicos e alimentos para as comunidades. Desde a última segunda-feira (16), equipes do Ministério da Saúde se encontram no território indígena Yanomami e devem apresentar um levantamento completo sobre a crítica situação de saúde dos indígenas.  A região tem mais de 30,4 mil habitantes. Emergência em saúde Na sexta-feira (20), Lula institui o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami. O objetivo do grupo é discutir as medidas a serem adotadas e auxiliar na articulação interpoderes e interfederativa. Garimpo A terra indígena Yanomami é a maior do país, em extensão territorial, e sofre com a invasão de garimpeiros. A contaminação da terra e da água pelo mercúrio utilizado no garimpo impacta na disponibilidade de alimento nas comunidades. O presidente Lula se comprometeu a combater as ilegalidades nas terras indígenas. “Sei da dificuldade de tirar o garimpo ilegal, já se tentou outras vezes e eles voltam”, argumentou. “Mas nós vamos levar muito a sério de acabar com qualquer garimpo ilegal e mesmo que seja uma terra que tenha autorização da agência para fazer pesquisa, eles podem fazer pesquisa sem destruir a água, a floresta e sem colocar em risco a vida das pessoas que dependem da água para sobreviver”, afirmou Lula. “É importante as pessoas saberem que esse país mudou de governo e o governo agora vai agir com a seriedade no tratamento do povo que esse país tinha esquecido”, completou. Em 2022, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a retomada de ações de proteção e operações policiais contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Em novembro, o órgão também apresentou ao Ministério da Saúde pedido de intervenção em um dos distritos sanitários locais por suspeita de desvios de recursos públicos. Por Agência Brasil Blog Petrolândia Notícias

Em Roraima, Lula diz que a situação dos povos yanomamis é desumana e adota ações emergenciais

Lula visita povos yanomamis, em Roraima – Foto: Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (21), que a situação dos povos yanomamis, em Roraima, é desumana. Lula esteve em Boa Vista e viu de perto a crise sanitária que atinge os indígenas, vítimas de desnutrição e outras doenças, como malária e pneumonia. A situação já levou à morte 570 crianças nos últimos anos, sendo que 505 tinham menos de 1 ano. No ano de 2022, foram registrados 11.530 casos confirmados de malária na terra Yanomami. “Se alguém me contasse que aqui em Roraima tinham pessoas sendo tratadas da forma desumana como o povo yanomami é tratado aqui, eu não acreditaria”, disse. “Nós vamos tratar os nossos indígenas como seres humanos, responsáveis por parte daquilo que nós somos”, destacou. Lula visitou o hospital e a Casa de Apoio à Saúde Indígena, em Boas Vista, e argumentou que as melhorias podem acontecer a partir de mudanças de comportamento. “Uma das formas de resolver isso é montar o plantão da saúde nas aldeias, para cuidar deles lá. Fica mais fácil a gente transportar dez médicos do que 200 indígenas que estão aqui”, disse. “Nós queremos mostrar que o SUS [Sistema Único de Saúde] é capaz de fazer um trabalho que honra e orgulha o povo brasileiro como fez na [pandemia de] covid-19”, completou. Hoje, cerca de 700 indígenas estão sendo atendidos na casa de apoio, a maioria crianças com desnutrição grave. Umas das ações prioritárias, para o presidente, é organizar a rede logística para o transporte de suprimentos e das pessoas entre as aldeias e a cidade, como a melhoria de pistas de pouso de aeronaves em regiões mais próximas às comunidades. “Não pode ser feito em poucas horas, mas meu compromisso é de fazer”, disse Lula. Cerca de 200 indígenas que estão na casa de apoio em Boa Vista já tiveram alta, mas não puderam retornar ainda por falta de transporte. “Fiz o compromisso com os irmãos [indígenas] que vamos dar a eles a dignidade que eles merecem na saúde, na educação, na alimentação, no direito de ir e vir para fazer as coisas que eles necessitam na cidade”, completou Lula. O presidente criticou ainda o governo anterior por permitir que a situação se agravasse. “Sinceramente, o presidente que deixou a presidência esses dias, se ao invés de fazer tanta motociata, tivesse vergonha e viesse aqui uma vez, quem sabe esse povo não tivesse abandonado como está”, argumentou. Lula viajou acompanhado de vários ministros de Estado e da primeira-dama, Janja Silva. o mesmo sentido, o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para combate à desassistência sanitária dos povos que vivem no território indígena Yanomami. Profissionais da Força Nacional do SUS começam a chegar a Roraima na segunda-feira (23) para oferecer atendimento multidisciplinares, principalmente focados na readequação alimentar, já que o principal problema é a desnutrição grave. As Forças Armadas também montarão um hospital de campanha próximo à casa de apoio, em Boa Vista. Além disso, o governo enviará insumos médicos e alimentos para as comunidades. Desde a última segunda-feira (16), equipes do Ministério da Saúde se encontram no território indígena Yanomami e devem apresentar um levantamento completo sobre a crítica situação de saúde dos indígenas.  A região tem mais de 30,4 mil habitantes. Emergência em saúde Na sexta-feira (20), Lula institui o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami. O objetivo do grupo é discutir as medidas a serem adotadas e auxiliar na articulação interpoderes e interfederativa. Garimpo A terra indígena Yanomami é a maior do país, em extensão territorial, e sofre com a invasão de garimpeiros. A contaminação da terra e da água pelo mercúrio utilizado no garimpo impacta na disponibilidade de alimento nas comunidades. O presidente Lula se comprometeu a combater as ilegalidades nas terras indígenas. “Sei da dificuldade de tirar o garimpo ilegal, já se tentou outras vezes e eles voltam”, argumentou. “Mas nós vamos levar muito a sério de acabar com qualquer garimpo ilegal e mesmo que seja uma terra que tenha autorização da agência para fazer pesquisa, eles podem fazer pesquisa sem destruir a água, a floresta e sem colocar em risco a vida das pessoas que dependem da água para sobreviver”, afirmou Lula. “É importante as pessoas saberem que esse país mudou de governo e o governo agora vai agir com a seriedade no tratamento do povo que esse país tinha esquecido”, completou. Em 2022, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a retomada de ações de proteção e operações policiais contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Em novembro, o órgão também apresentou ao Ministério da Saúde pedido de intervenção em um dos distritos sanitários locais por suspeita de desvios de recursos públicos. Por Agência Brasil Blog Petrolândia Notícias