13/11/2025 18:24

Abatedouro industrial da Masterboi vai criar nova cadeia produtiva em Pernambuco e gerar 800 empregos

O novo abatedouro e frigorífico industrial que a Masterboi está construindo na cidade de Canhotinho, Agreste pernambucano, a 204 km da capital, vai modificar a cadeia produtiva do Estado, desenvolvendo a pecuária local e gerando 800 empregos diretos quando estiver operando em plena capacidade. A empresa tem duas unidades de abate nos estados do Pará e Tocantins. Esta será a primeira planta industrial da Masterboi em Pernambuco e no Nordeste, cujo investimento inicialmente orçado em R$ 112 milhões deve chegar a R$ 120 milhões até entrar em operação, prevista para o primeiro ou segundo trimestre do próximo ano. A planta de Canhotinho vai utilizar métodos modernos de manejo animal e está destinada a processar a carne de bovinos, caprinos e suínos, tendo capacidade de abater 500 bois por dia e processar 250 toneladas de carne diariamente. Empregos Segundo Miguel Zaidan, diretor executivo da Masterboi, o novo abatedouro e frigorífico industrial vai fomentar toda uma cadeia produtiva na região. “Ficamos muito bem surpreendidos com o interesse dos pernambucanos, os produtores rurais de pequeno, médio e grande porte, em fazer negócios. Estamos todos muito motivados”, diz Zaidan. A carne produzida em Canhotinho será destinada ao mercado interno, sobretudo ao comércio atacado e varejista pernambucano, e o animais utilizados no processo serão comprados em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e até no Maranhão, se for necessário, diz Zaidan. A geração de empregos também fará diferença para a economia da região. Em três anos, quando estiver operando em plena capacidade, serão cerca de 800 postos de trabalhos diretos. Os currículos de profissionais interessados podem ser enviados para curriculo@masterboi.com.br. Via PE Notícias

Ministério cobra explicação da Petrobras sobre aumento de combustíveis e risco de desabastecimento

A Petrobras foi notificada para que preste esclarecimentos sobre as possíveis dificuldades no fornecimento de combustíveis, especialmente com relação à capacidade de abastecimento e à alta de preços no setor. A notificação, feita pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, busca coletar subsídios relacionados aos impactos ao longo da cadeia de fornecimento de combustíveis, especialmente diesel e gasolina. A subsidiária da estatal para transportes e logística, a Transpetro, também foi notificada. A medida foi tomada a partir das recentes notícias veiculadas sobre possíveis dificuldades de abastecimento de combustíveis por parte da Petrobras junto aos distribuidores, tendo em vista o aumento da demanda em novembro. Em setembro, o DPDC já havia notificado as principais distribuidoras de combustíveis, como a Vibra, antiga BR Distribuidora, e a Ipiranga, sobre o mesmo assunto. De acordo com o órgão de defesa do consumidor, as respostas tanto da Petrobras e da Transpetro como as das distribuidoras notificadas em setembro devem fornecer subsídios para a melhor compreensão da dinâmica dos mercados de combustíveis, de modo a serem realizadas sugestões para seu aperfeiçoamento sob a perspectiva da proteção e defesa do consumidor alinhada ao desenvolvimento econômico e tecnológico. As empresas têm um prazo de dez dias para responder aos questionamentos, a contar do recebimento da notificação. No setor de combustíveis, que é um setor regulado, a Senacon, responsável por coordenar a Política Nacional das Relações de Consumo, vem atuando nos últimos anos junto aos Procons e demais órgãos e entidades do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) e em parceria com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o Ministério de Minas e Energia. Via PE Notícias