Em apenas 2 meses, Lula cai 10 pontos de vantagem contra Bolsonaro em possível 2º turno, diz pesquisa
De acordo com a pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de outubro mostra que em um possível 2º turno entre Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual presidente ficaria com 37% contra 52% de Lula. A distância é de 15 pontos percentuais. Na última rodada, de 29 de setembro, o placar era de 56% a 33% em favor do ex-presidente (diferença de 23 p.p.). Há 2 meses, Lula estava 25 p.p. à frente, com 55% a 30% contra Bolsonaro, ou seja, um queda de 10% na vantagem contra Bolsonaro. Levantamento foi divulgado pelo PoderData, que realizou 2.500 entrevistas em 420 municípios nas 27 unidades da Federação de 25 a 27 de outubro de 2021. A pesquisa foi realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Lula e Bolsonaro lideram a pesquisa nos cenários de 1º turno testados pelo PoderData. A divisão de pesquisas do Poder360 aferiu o desempenho dos candidatos em uma simulação com João Doria e em outra com Eduardo Leite. Os 2 são os principais nomes cotados para disputar as eleições presidenciais pelo PSDB em 2022. 1º turno A pesquisa mostra que a volta do ex-juiz Sergio Moro (sem partido) ao cenário eleitoral desidratou nomes da chamada “3ª via”, que se opõem a Lula (PT) e a Bolsonaro (sem partido). O ex-ministro da Justiça pontua de 7% a 8% nos 2 cenários testados. Na 1ª simulação, ocupa, numericamente, o 3º lugar, ficando atrás de Bolsonaro, com 28% das intenções de voto, e de Lula, com 35%. Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 5%; Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 4%; João Doria (PSDB), com também 4%; Alessandro Vieira (Cidadania), com 3%; José Luiz Datena (PSL), com 3%; e Rodrigo Pacheco (PSD), com 1%. Os que disseram votar banco ou nulo são 7%, enquanto 2% não souberam responder. Da redação do Portal de Prefeitura com informações do Poder360.
Encher o tanque do carro em Pernambuco está cerca de R$ 100 mais caro do que em janeiro
O motorista pernambucano está desembolsando cerca de R$ 100 a mais para encher o tanque do carro hoje, se comparado ao que gastava em janeiro deste ano. O levantamento levou em conta o abastecimento, com gasolina comum, de um carro médio, com tanque de 60 litros. Encher o tanque desse carro em janeiro deste ano custava R$ 282, 84. Agora, o valor está em R$ 379, 02. Uma acréscimo de R$ 96,18 em 10 meses. Para quem trabalha com o veículo e faz um abastecimento completo por semana, o peso da conta pode chegar a R$ 400 de despesas a mais por mês, só com o combustível. Comparando o valor da gasolina em outubro de 2021 com outubro de 2020, encher o tanque do carro está R$ 111,28 mais pesado do que há um ano. Continuando na ponta do lápis, se o motorista decidir manter o mesmo valor da despesa que tinha com a gasolina em janeiro de 2021 (R$ 282, 84), ele só vai conseguir colocar no tanque agora cerca de 44 litros. Perdeu 1/4 do tanque de combustível e teria que reduzir a distância percorrida. Cerca de 150 quilômetros menos de autonomia (levando em conta um consumo médio de 10 km/litro). Para chegar a este cálculo utilizamos o valor médio do litro da gasolina comum que consta na pesquisa mensal da Agência Nacional do Petróleo (ANP), tendo como referência os valores de R$ 4,714 (em janeiro de 2021); R$ 4,379 (outubro de 2020) e R$ 6,317 (outubro de 2021). Na prática, a despesa com gasolina é ainda maior, porque o os dados da ANP mais recentes valem para a semana que se encerrou em 23 de outubro, ou seja, não leva em conta o último aumento praticado pela Petrobras na segunda-feira (25). Aplicativo Uma forma que o motorista tem para driblar os constantes aumentos é tentar encontrar o posto que está vendendo mais barato. Como o mercado é livre, o preço final na bomba varia de acordo com muitas variáveis como a concorrência entre os postos da região, a proximidade do posto com as distribuidoras e o valor de aquisição do combustível pelos revendedores. Uma ferramenta que pode ajudar nessa pesquisa é o aplicativo Menor Preço, da Secretaria da Fazenda de Pernambuco. Utilizando a base de dados da SEFAZ, o aplicativo mostra, em tempo real, os valores praticados pelos postos de combustíveis de Pernambuco de acordo com a nota fiscal eletrônica emitida. No momento em que escrevo esta reportagem, o aplicativo mostrava que, no Recife, a gasolina comum mais em conta podia ser encontrada em um posto da Avenida Norte, no Alto do Mandu, por R$ 6,30 o litro. O aplicativo Menor Preço está disponível para Android e IoS. Via PE Notícias